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Na quarentena, ex-governadora Abadia decide escrever livro sobre Ceilândia

Fundadora da cidade, a ex-deputada constituinte quer reunir registros como documentos e fotos históricas com personagens importantes do DF

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maria de lourdes abadia
1 de 1 maria de lourdes abadia - Foto: Vinicius Santa Rosa/Especial para o Metrópoles

A ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSB) decidiu ocupar parte do tempo vago para se dedicar a um antigo desejo: escrever um livro sobre a história de Ceilândia. Desde que deixou a última função pública, ainda no governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), quando ocupou a Secretaria de Projetos Especiais, a assistente social passou a selecionar registros da criação da cidade a qual é fundadora. Contudo, durante a pandemia, a atenção ao projeto foi redobrada.

“Sempre me falavam: ‘Abadia, você precisa escrever um livro sobre Ceilândia’. E eu concordei, então decidi realmente fazer isso. Como estou em quarentena, acabei arrumando coisas, achando fotos, documentos e estou decidida a finalizar esse projeto que conta um pouco também da minha trajetória. Imagina você, encontrei uma carta de Lúcio Costa direcionada a mim para parabenizar pelo trabalho em Ceilândia. Isso é histórico”, disse.

A ideia da ex-governadora é contribuir para manter vivos os primeiros registros da cidade criada a partir da Campanha de Erradicação de Invasões (CEI), órgão extinto do Governo do Distrito Federal (GDF) que coordenou ainda em 1970, durante a gestão do ex-governador Hélio Prates da Silveira.

“Você vê, né: ajudamos a erguer o primeiro barraco no que na época ainda era um assentamento. Hoje, Ceilândia é gigante, a maior cidade do Distrito Federal e isso me enche de orgulho. Por isso, quero mais que ninguém fazer o registro de cada conquista alcançada naquele início tão difícil”, continua.

Ex-deputada constituinte, Maria de Lourdes Abadia foi também deputada distrital, quando ajudou a escrever a Lei Orgânica do DF. Depois, ocupou novamente a cadeira no Congresso Nacional até 2002, quando foi eleita vice-governadora de Joaquim Roriz. Em 2006, ao assumir o Palácio do Buriti com o afastamento do titular, que concorreu ao Senado Federal, a assistente social tentou renovar o mandato como chefe do Executivo. Contudo, acabou derrotada pelo ex-governador José Roberto Arruda (PL).

 

 

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