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MPDFT abre inquérito para investigar vazamento de 160 mil chaves Pix

Procedimento é da Unidade Especial de Proteção de Dados e Inteligência Artificial (Espec) e pretende intimar Acesso Soluções de Pagamento

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Hugo Barreto/Metrópoles
PIX – plataforma de pagamentos e transferências instantâneas do BC, A plataforma de pagamentos e transferências é uma inovação que vai trazer custos menores para usuários e para o sistema financeiro. fotos para Banco de imagens
1 de 1 PIX – plataforma de pagamentos e transferências instantâneas do BC, A plataforma de pagamentos e transferências é uma inovação que vai trazer custos menores para usuários e para o sistema financeiro. fotos para Banco de imagens - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou, na quarta-feira (16/2), um inquérito civil público contra a Acesso Soluções de Pagamento S.A, após o Banco Central relatar vazamento de dados de 160 mil chaves Pix.

O procedimento é de responsabilidade da Unidade Especial de Proteção de Dados e Inteligência Artificial (Espec) e pretende investigar as circunstâncias do comprometimento de dados pessoais tratados pela instituição financeira. O inquérito também visa apurar as responsabilidades pelos danos causados.

O Ministério Público quer intimar o grupo financeiro e solicitar informações complementares ao Banco Central do Brasil e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

O vazamento ilegal de dados da Acesso Soluções de Pagamento foi informado em 21 de janeiro deste ano e, segundo o Banco Central, o problema ocorreu entre 3 e 5 de dezembro de 2021.

Segundo informações, nomes do usuário, CPF, instituição de relacionamento e número de agência foram alguns dos dados vazados.

O vazamento atingiu 160.147 chaves Pix, pertencentes a 159.603 pessoas físicas. O Banco Central comunicou que o erro ocorreu por causa de “falhas pontuais em sistemas”.

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