Miranda quer acareação com Medrades: “A palavra dela vale como prova?”
Pelas redes sociais, deputado publicou vídeo em que a diretora da Precisa Medicamentos admite envio de documentos na data relatada à CPI
atualizado
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O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou, nesta quarta-feira (14/7), que aceitará uma possível acareação com a representante da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, após a farmacêutica desmentir o congressista sobre as datas de envio das invoices da Covaxin para o Ministério da Saúde.
Medrades foi ouvida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 como intermediadora da compra supostamente superfaturada das vacinas indianas pelo governo federal. Segundo ela, os documentos teriam sido encaminhados no dia 22 de março, e não no dia 18, conforme depoimento de Miranda, o que impossibilitaria a entrega da denúncia ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em encontro ocorrido no dia 20 daquele mês.
“Aceito o desafio da senhora Emanuela Medrades, da investigada empresa Precisa Medicamentos. Agora quero saber, a palavra dela vale como prova? Porque se valer, como dito por ela em uma sessão no Senado Federal no dia 23/03/2021, ela afirma que dia 18/03/2021 foi entregue a invoice, antes de irmos ao presidente da República no dia 20/03/2021. Se a palavra dela não vale nada, de nada adianta aceitar uma acareação com uma pessoa que mente descaradamente para uma CPI no Senado Federal”, escreveu o deputado em sua conta do Instagram.
“Quem ela quer acobertar? Quem é Francisco Emerson Maximiano? Por que o governo defende tanto essa empresa, mesmo com tantas denúncias e investigações?”, reforçou. O parlamentar também republicou o vídeo com a participação da farmacêutica em audiência do Senado Federal.
Veja o vídeo:
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