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Máscaras voltam a ser obrigatórias em ambientes abertos no DF

A medida já foi assinada e será publicada em edição extra do Diário Oficial ainda na tarde desta quarta (19/1)

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Moradores da cidade de São Paulo são obrigados a manter o uso de máscaras
1 de 1 Moradores da cidade de São Paulo são obrigados a manter o uso de máscaras - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, afirmou nesta quarta-feira (19/1), que o Palácio do Buriti editou novo decreto revogando a liberação do uso obrigatório de máscaras em lugares abertos do Distrito Federal.

A medida já foi assinada e publicada em edição extra do Diário Oficial na tarde desta quarta. Veja:

Decreto obriga a retomada de máscaras em ambientes abertos no DF by Metropoles on Scribd

 

Com o novo decreto, as multas pela falta do equipamento de proteção voltam a valer. Na primeira fase da pandemia, o valor para quem descumprisse a norma chegava a R$ 2 mil por cada infração.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Vacinação em escolas

Na mesma coletiva, Gustavo Rocha afirmou que o Governo do Distrito Federal vai adotar a recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de não usar as escolas públicas como ponto de vacinação de crianças da capital federal.

“A princípio, estou dando minha opinião pessoal: acho que essa recomendação não se atentou para as peculiaridades que vivemos com relação à vacinação das crianças e sequer aguardou a análise do plano que seria apresentado. Mas como a recomendação foi feita, o Governo do Distrito Federal a adotará”, disse.

O uso das escolas para imunização de crianças era uma estratégia do governo local no sentido de facilitar a vida dos pais, que poderiam acompanhar os filhos até as unidades de ensino e vaciná-los contra a Covid-19. A ideia chegou a ser anunciada pelo governador em exercício, Paco Britto (Avante).

A ideia era levar o imunizante para onde está o público-alvo a fim de que a cobertura vacinal seja mais alta.

“O ministro Ricardo Lewandowsky pediu aos procuradores que atuem para conscientizar os pais sobre a importância da vacinação de crianças. Quando o DF divulga o plano de ação, são os gestores da área que detêm o conhecimento técnico para a tomada de decisões. Então, quando o plano foi criado, o governo entendeu que seria importante essa logística. O MP poderia ter se inteirado do plano antes de ter editado a recomendação”, pontuou Gustavo Rocha.

Paco Britto também opinou sobre a recomendação do MPDFT: “Está comprovado que a proximidade do governo com as pessoas aumentou o número de vacinados. Estávamos levando a população (jovens e estudantes) e tirando todas as dúvidas sobre a vacinação. O MP poderia ter pedido o plano, analisado e complementado com sugestão”, emendou o vice-governador.

As informações foram divulgadas em virtude da retomada das coletivas de imprensa multissetoriais realizadas no Palácio do Buriti, quando vários órgãos da estrutura do GDF respondem, ao vivo, os questionamentos e as dúvidas dos veículos de comunicação.

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