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Marina Silva presta apoio a Sâmia Bomfim após ameaça de morte

Ex-ministra do governo Lula disse ser “indignante” ver a “brutalidade do machismo se dando liberdade de “exibir sua face mais perversa”

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Marina silva entrevista
1 de 1 Marina silva entrevista - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Ex-ministra do Meio Ambiente durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ex-senadora Marina Silva (Rede) prestou solidariedade, nesta quarta-feira (3/8), para a deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP), que recebeu ameaças de morte e de estupro.

“Minha solidariedade à deputada Sâmia Bomfim pela violência dos covardes ataques sofridos via e-mail, ameaçando também seu filho. É indignante ver a brutalidade do machismo se dando liberdade de, em pleno século XXI, exibir sua face mais perversa e grotesca. Não passarão”, escreveu a ambientalista.

Sâmia registrou um boletim de ocorrência após ter recebido um e-mail com ameaças de morte e de estupro. A mensagem foi enviada à parlamentar com o assunto: “Vamos te estuprar e te matar”.

“Sua servidora pública parasita vagabunda. Acha que vai continuar exercendo este cargo até de deputada federal até 2023? Nana-nina-não, sua vadia. Vamos te amarrar na frente do seu filho”, diz a mensagem endereçada à deputada, que revelou o ataque nas redes sociais.

“Tranquila e convicta”

Segundo Bomfim, o e-mail foi enviado na última quinta-feira (28/7) e o registro de ocorrência foi feito no dia seguinte. “Cheguei a pensar em não divulgar. Mas refleti que, mesmo não sendo a primeira ameaça, foi a mais grave e perversa. Muito semelhante às que foram dirigidas à Manuela D’Ávila e Duda Salabert”, diz.

“Estou bem, tranquila e convicta de que o autor desse ataque deseja me ver paralisada e rendida. Não darei jamais esse prazer nem a ele nem a todos aqueles que me atacam diariamente. Me apoio na imensa maioria de pessoas que tenho a responsabilidade de representar na política”, prosseguiu a parlamentar.

A psolista defendeu ainda que “a violência de gênero não pode ser naturalizada”. “Essa agressão fascista contra as mulheres na política precisa parar. É fundamental responsabilizar os autores de cada um desses ataques. Mas, ao mesmo tempo, é preciso derrotar quem os estimulam”, completou.

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