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Luis Miranda alfineta Randolfe após cancelamento da Covaxin: “Graças à CPI?”

“Achei que era graças aos irmãos Miranda”, disparou o deputado federal, uma vez que o senador afirmou que isso aconteceu por causa da CPI

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
Deputado Luis Miranda, do DEM do Distrito Federal, durante coletiva após depor na sede da Polícia Federal, em Brasília 2
1 de 1 Deputado Luis Miranda, do DEM do Distrito Federal, durante coletiva após depor na sede da Polícia Federal, em Brasília 2 - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) alfinetou, nesta sexta-feira (27/8), o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Pelo Twitter, o senador atribuiu à comissão o fato de o Ministério da Saúde ter cancelado definitivamente o contrato para compras da vacina Covaxin, investigada por suspeitas de corrupção.

“Graças à CPI? Achei que tinha sido graças aos irmãos Miranda, que denunciaram desde o princípio as irregularidades. Esquecer dos irmãos Miranda é o mesmo que dizer que o prédio foi construído sem alicerce”, provocou o parlamentar do DF, que denunciou as possíveis irregularidades aos senadores.

O deputado e o irmão, Luis Ricardo Miranda, que é servidor do Ministério da Saúde, alertaram para a CPI “pressões incomuns” internas para acelerar a compra do imunizante indiano.

“Desde o primeiro momento, sabíamos que enfrentaríamos uma guerra por apontar as irregularidades que o governo, agora, reconhece. Fomos ameaçados e perseguidos. Meu irmão foi coagido e eu passei a enfrentar um processo na comissão de ética”, afirmou ao Metrópoles.

Veja o post de Randolfe:

“Alma lavada”

Segundo Miranda, ele e o irmão nunca se arrependeram por acreditar “que a verdade sempre aparece”. “Agora, com o cancelamento do contrato, estamos de alma lavada. Fizemos o certo e eu faria tudo novamente para defender o servidor público honesto que é o meu irmão, meu herói… e todo o povo brasileiro”, emendou.

O governo federal pretendia comprar 20 milhões doses do imunizante Covaxin contra a Covid, por meio de um contrato de R$ 1,6 bilhão.

A suspensão da compra já havia sido informada pelo Ministério da Saúde, após um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontar suspeitas de fraudes em documentos entregues pela empresa à pasta.

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