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LGBTs fazem protesto virtual contra bancada evangélica da CLDF

Cinco deputados distritais tentam derrubar sanção do Buriti que incluiu a Parada do Orgulho Gay no calendário oficial do DF

atualizado

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Por causa das medidas de combate ao novo coronavírus, um protesto virtual passou a ser realizado nas redes sociais contrário à decisão da bancada evangélica da Câmara Legislativa (CLDF) de tentar derrubar a sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB) à lei que inclui a Parada do Orgulho LGBTS (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes) no calendário de eventos oficiais do DF. O ato foi publicado pelo chefe do Executivo local no Diário Oficial (DODF) de terça-feira (14/04).

Batizada de “Não Usem Jesus para Excluir”, a campanha criou cards para serem compartilhados em redes sociais com a imagem dos autores, acusando a Frente Evangélica de “ir contra valores e mandamentos bíblicos, tal como mentir e propagar a desunião para excluir pessoas”.

“A mensagem também pede respeito à diversidade. Nunca vamos nos colocar contra o Dia do Evangélico. Reconhecemos a importância de a sociedade e o governo celebrarem a pluralidade religiosa, étnica, etária, de gênero e todas outras. E o certo é que tais deputados respeitem a democracia e não se levantem contra uma data que trata da inclusão de evento LGBT”, diz o comunicado assinado pelo coletivo Brasília Orgulho, que organiza festival.

Além da campanha, o Brasilia Orgulho está mobilizando redes nacionais e internacionais de defensores de direitos humanos para “rechaçar” a atitude dos parlamentares.

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Revogação

Um dia após a sanção do Palácio do Buriti, integrantes da ala conservadora da CLDF protocolaram o projeto para revogar a decisão do titular do Palácio do Buriti. A proposta é dos deputados Rodrigo Delmasso (Republicanos), Iolando Almeida (PSC), Martins Machado (Republicanos), Rafael Prudente (MDB) e Valdelino Barcelos (PP).

O projeto de decreto legislativo (PDL) argumenta que “a parada fere os princípios basilares da fé, especialmente os consagrados pelo cristianismo, uma vez que durante esses festivais utilizam os símbolos religiosos de forma escandalosa e indecorosa, afrontando os pilares cristãos”.

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