Justiça não consegue intimar Sara Winter na ação ajuizada por Doria
Tribunal de Justiça do DF tenta fazer uma audiência de conciliação entre a ativista bolsonarista e o governador de São Paulo
atualizado
Compartilhar notícia
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) não conseguiu intimar a ativista Sara Fernanda Giromini, autodeclarada Sara Winter, no processono no qual o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acusa a ativista de difamação.
A Corte tentava encontrar a militante bolsonarista para uma audiência de conciliação, mas como não foi localizada, o tribunal decidiu encaminhar as vistas ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Em publicações nas redes sociais, a militante de extrema direita sustentou que o governador tucano teria inflado o número de mortos pela Covid-19 e também chamou o político de “botox ambulante”, “mau caráter”, “sádico” e “oportunista”.
Doria havia aberto o processo criminal por difamação pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), mas a Corte determinou a remessa para Brasília.
O governador apresentou uma notícia-crime para pedir a instauração de inquérito policial com o objetivo de apurar 31 supostos crimes de difamação e um de ameaça de Sara Winter contra o tucano via Twitter.
Processo de Doria contra Sara Winter é transferido para Justiça do DF
Transferência para o DF
A decisão do juiz Cláudio do Prado Amaral, da 2ª Vara Criminal da Comarca de São Carlos (SP), havia acatado recomendação apresentada pelo Ministério Público ao reconhecer que a Justiça do Distrito Federal seria o foro adequado para analisar o caso, uma vez que é o local de residência da militante.
Atualmente, o caso está com o juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal do TJDFT. Ainda não há decisão sobre o pedido de reparação de danos.
Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram.