José Dirceu retribui visita de Chico Vigilante
Conheça os bastidores das notícias do mundo político neste começo de semana na capital do país
atualizado
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Troca de gentilezas
O deputado distrital Chico Vigilante (PT) ainda se recupera da cirurgia para retirada de um tumor na tireoide. E tem recebido muitas visitas. Sexta passada (30/6), o ex-ministro José Dirceu saiu de seu apartamento, no Sudoeste, rumo à casa de Vigilante, no Setor P Sul, em Ceilândia. Assim que Dirceu foi solto, em maio deste ano, e desembarcou na capital para cumprir prisão domiciliar, o distrital foi um dos primeiros a visitá-lo. A gentileza foi retribuída agora. Leila Morais, filha de Vigilante, registrou o momento e postou a foto nas redes sociais com a seguinte legenda: “Hoje recebemos em nossa casa o nosso comandante. PT saudações!”.
Celina pede veto a Rollemberg
Autora do polêmico projeto que quer mostrar imagens de fetos a vítimas de estupro que pensam em abortar, a deputada Celina Leão (PPS) está preocupada com as críticas que vem recebendo. Depois de ser duramente atacada nas redes sociais e em veículos de comunicação de todo o país, a distrital enviou um ofício ao GDF, na quinta-feira (29/6), pedindo que o governo vete “em sua totalidade” o PL n° 1465/2013. Celina também tentou fazer com que o texto fosse enviado de volta à Câmara, mas não conseguiu.
Macabro
O governador Rollemberg, que não teve contato com a adversária política, já tinha avisado que barraria a proposta, independentemente da vontade da deputada. “Respeito os direitos das mulheres, sou solidário às suas lutas e ao combate a qualquer tipo de violência, inclusive aquela que vem em forma da lei”, disse no Twitter. Para ele, a proposta “seria uma barbárie, algo macabro para qualquer mulher que já foi vítima de um crime”.
Sob nova liderança
Agora é oficial. O Diário da Câmara Legislativa confirmou, nesta segunda-feira (3/7), o nome de Agaciel Maia (PR) como líder do governo na Casa. O lugar antes era ocupado por Rodrigo Delmasso (Podemos), que foi substituído após mobilizar a bancada evangélica para derrubar a regulamentação da lei anti-homofobia. Detalhe: o projeto tem como um dos autores o governo Rodrigo Rollemberg (PSB).
E por falar em lei anti-homofobia…
A Câmara Legislativa publicou, nesta segunda-feira (3/7), a redação final do Projeto de Decreto Legislativo nº 300/2017, que revoga a regulamentação da lei anti-homofobia. Agora, a briga deve parar na Justiça. Tanto o Executivo como os grupos que defendem os direitos LGBTTI prometem recorrer da decisão dos distritais que, por 9 a 6, acatou proposta encabeçada pela bancada evangélica.
Toma lá dá cá
A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues (foto), rebateu criticas do governador Rollemberg que, nesta segunda-feira (3), durante a sanção da lei que cria o Instituto Hospital de Base, disse que “os sindicatos lutam por interesse próprio e não pela população”. “Quando o governo critica os sindicatos, cospe no prato que comeu. O próprio PSB, o PT, o PCdoB e o PDT têm origem nos movimentos sindicais. O governador não deve estar no seu juízo perfeito”, disparou.
Intimação pelo zap
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, por unanimidade, a utilização do WhatsApp como ferramenta para intimações em todo o Judiciário. A medida começou a ser adotada em 2015, como forma de agilizar e desburocratizar os procedimentos e tem como base a Portaria nº 1/2015, elaborada pelo Juizado Especial Cível e Criminal de Piracanjuba (SP) em conjunto com a OAB daquela cidade. É a tecnologia a favor da Justiça.
Overdose de mensagens
A Claro terá de pagar R$ 3 mil de indenização por danos morais a um cliente após importuná-lo com exatamente — e inacreditáveis — 49.427 mensagens publicitárias em apenas quatro meses. Na ação, o autor diz ter pedido que a empresa parasse de entrar em contato, mas foi ignorado. O homem seguiu recebendo torpedos, mensagens de voz e ligações telefônicas automáticas. Ao decidir o caso, o TJDFT considerou o comportamento da empresa uma demonstração de “seu descaso para com a privacidade, o sossego e a tranquilidade do consumidor”. Se a Claro insistir no expediente, terá de pagar multa de R$ 2 mil por mensagem (ou ligação) encaminhada ao cliente.
Culpa da burocracia
O grupo que vai analisar a possibilidade de anular o contrato do Centro Administrativo (Centrad) com o GDF deveria ter sido criado nesta segunda-feira (3). No entanto, nada foi publicado no Diário Oficial do DF. O atraso foi creditado a trâmites burocráticos. A portaria divulgando o nome de três servidores públicos para tocar o processo acabou saindo nesta terça (4).
(Com edição de Márcia Delgado)