General Pafiadache se reúne com Queiroga para tratar de vacinação no DF
Secretário de Saúde disse que possível substituição de lote com 30 mil doses da Coronavac foi tema do encontro para beneficiar jovens
atualizado
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Dois dias após tomar posse, o secretário de Saúde do DF, general Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, se reuniu com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar do avanço da vacinação no Distrito Federal. O encontro ocorreu nesta segunda-feira (30/8) na sede do ministério.
Pafiadache lembrou que, embora conhecesse o titular da pasta federal, decidiu se apresentar e comunicar, oficialmente, que assumiu a secretaria responsável também pela gestão da pandemia contra Covid-19 na capital federal.
“Estive o com o ministro Marcelo Queiroga apenas pra me apresentar a ele, por ter assumido a Secretaria de Saúde do GDF, me colocar à disposição. Acho que a gente tem muitas coisas que podemos fazer em conjunto, até porque trabalhamos diretamente com o SUS e, evidentemente, que tem muitos assuntos e muitas atividades que a gente precisa ter uma atenção mútua”, afirmou.
Queiroga também tentou negociar a substituição de 30 mil doses da Coronavac por outros imunizantes para, com isso, garantir a continuidade da vacinação de grupos etários mais jovens. Até o momento, a Pfizer é a única aprovada para ser aplicada em pessoas menores de 18 anos.
“Não é uma questão de troca, é ver como fazer para substituir. Não é uma troca simplesmente por outra vacina, mas, a partir de 15 de setembro, a previsão é de, provavelmente, entrar com a 3ª dose, a ideia de onde aplicar, onde redistribuir essas 30 mil doses”, reforçou.
Atualmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) vacina pessoas com 17 anos ou mais, mas a ideia do governador Ibaneis Rocha (MDB) é reduzir cada vez mais a idade dos contemplados. Por isso, o imunizante produzido pelo Instituto Butantã não poderia ser aplicado.
“Eles tão planejando isso, para que a gente possa receber outras vacinas que não a Coronavac”, garantiu.
Pafiadache elogiou a campanha distrital de vacinação e disse ter a intenção de manter a parceria com o ministério, já que a capital da República depende dos repasses de doses da União para conseguir fazer com que o antídoto chegue ao braço da população.
“Apenas falei sobre a situação da vacinação da população do GDF, que está muito boa, né? E a gente realmente é dependente da distribuição das vacinas, somos dependentes, nosso planejamento depende das cotas, enfim, mas nada de mais do que isso”, finalizou.