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General e ex-aliado engrossa coro de Bolsonaro sobre segurança da urna

Embora tenha abandonado o bolsonarismo, o general Paulo Chagas mantém questionamento sobre confiança no sistema eleitoral brasileiro

atualizado

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1 de 1 Fotografia colorida de perfil de homem - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Apesar de ser crítico contumaz do presidente, o general da reserva Paulo Chagas – que deve concorrer à Câmara dos Deputados pelo Podemos – engrossou o coro do presidente Jair Bolsonaro (PL) com questionamento sobre a segurança das urnas.

Paulo Chagas reforça as suspeitas da ala alinhada com o pensamento do atual mandatário do Palácio do Planalto, que reuniu recentemente representações diplomáticas a fim de criticar o sistema eleitoral brasileiro.

“A insegurança é inerentes a qualquer sistema eletrônico. Ninguém pode negar esta afirmação sem correr o risco de ser taxado, no mínimo, de desinformado ou de mentiroso. Nós, pobres mortais, podemos valer-nos do direito à plena confiança no que nos é oferecido como confiável para dizer aos senhores ministros do STF e do TSE que ‘nós podemos até crer na eficiência do sistema eletrônico de apuração da vontade popular, mas queremos acreditar muito mais do que nos querem fazer crer'”.

O general da reserva questiona os ministros do STF sobre o que é mais valioso do que a confiança absoluta do povo no processo de escolha dos seus dirigentes e representantes.

“A negativa a este desejo nos permite e até estimula a pensar que há interesses inconfessáveis em jogo e que a manutenção de possibilidades de fraudes, mesmo que ínfimas, faz parte deles. Cabe, portanto, perguntar-lhes ainda: ‘Quanto vale a plena confiança dos que têm o poder de escolha? Custa mais ou custa menos do que nos têm custado a corrupção e a sua impunidade?'”, reforçou.


Repúdio

Após questionamentos sobre a segurança das urnas eletrônicas, várias entidades de relevância manifestaram repúdio à reunião do presidente Jair Bolsonaro com representações diplomática.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou nota em que se junta a autoridades e instituições e defende a lisura do sistema eleitoral brasileiro.

“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) contam com magistrados independentes, capazes de garantir um pleito limpo e imune a qualquer força contrária à segurança jurídica e ao Estado de Direito”, diz a nota, assinada pela presidente da AMB, Renata Gil.

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