General diz que Bolsonaro é “refém de facção” e “reeditou o mensalão”
Paulo Chagas abandonou o projeto bolsonarista desde a demissão do ex-ministro Sergio Moro e tem disparado críticas ao titular do Planalto
atualizado
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Com o cenário nacional cada vez mais polarizado entre a esquerda e a extrema-direita, alguns dos ex-apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentam viabilizar um nome que saia dos dois polos ideológicos.
É o caso do general Paulo Chagas, que chegou a receber o apoio de Bolsonaro para concorrer ao governo do Distrito Federal em 2018, mas que deixou o grupo de apoiadores após o então ministro da Justiça Sergio Moro deixar a Esplanada dos Ministérios.
Desde então, o militar da reserva tem subido o tom contra o titular do Palácio do Planalto, como na publicação do último fim de semana, no Facebook.
“O presidente Jair Bolsonaro, desde o início do seu mandato, vem se fragilizando e sendo fragilizado diante dos outros poderes, em especial do Legislativo, chegando ao ponto de tornar-se refém da facção política comandada pelo apenado Valdemar Costa Neto, o qual, com a lanterna na proa, ilumina o caminho para o retorno do chamado ‘presidencialismo de coalizão'”, iniciou.
Na sequência do post, Chagas lembra que o atual presidente foi eleito com a bandeira contra a corrupção, mas que teria fracassado ao alcançar tal propósito e cita o chamado “orçamento secreto” como nova forma do toma lá, dá cá.
“Nessas condições, o ‘sistema’ foi, também aos poucos, aumentando a sua ousadia, chegando ao cúmulo de reeditar o famigerado ‘Mensalão do PT’ na forma de um sinistro ‘Orçamento Secreto’ para os amigos do governo”.
Veja a publicação:
Está na hora de mudar!
Caros amigos
O Presidente Jair Bolsonaro, desde o início do seu mandato, vem se fragilizando e…
Publicado por Paulo Chagas em Sábado, 2 de julho de 2022