metropoles.com

GDF vai fornecer internet de graça a alunos de baixa renda. Veja regras

Edital de credenciamento está autorizado com oferta de modalidades gratuitas para estudantes e professores da rede pública de ensino

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Mary Leal / Ascom SEE-DF
escola em casa
1 de 1 escola em casa - Foto: Mary Leal / Ascom SEE-DF

Embora exista a previsão de retomada gradativa das aulas no Distrito Federal, a Secretaria de Educação abriu um edital de credenciamento de operadores para oferta de pacote gratuito de internet a estudantes da rede pública de ensino. A medida servirá para que os alunos acessem o aplicativo Escola em Casa DF, plataforma que vai viabilizar o ingresso gratuito da comunidade escolar ao conteúdo programático.

O app foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília (UnB).

Ao Metrópoles, a pasta adiantou que, até o fim do mês, “estará implementando o sistema de cobrança reversa. Ou seja, a Secretaria de Educação vai arcar com o custo para que o aluno possa ter o acesso gratuito. Por enquanto, quem baixar o aplicativo poderá entrar por ele na plataforma, mas ainda usando o próprio pacote de internet”, explicou.

A medida é mais um esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir que o conteúdo pedagógico chegue a todos os alunos da rede pública. “É um momento desafiador, complexo, causado por uma pandemia inesperada, que exige uma série de adaptações. O órgão está fazendo tudo para que sejam minimizados os impactos disso no ano letivo”, pontuou a secretaria.

Por enquanto, o aplicativo está disponível apenas nas lojas virtuais de Android, na PlayStore e, em breve, para IOS (Apple Store). A partir do download, tanto professores quanto estudantes poderão acessar as plataformas digitais de educação para o uso pedagógico.

5 imagens
Confira o horário das aulas a distância
Leandor Cruz, secretário de Educação do DF
Segundo decreto publicado pelo GDF, alunos e professores do grupo de risco atuarão exclusivamente por meio de ensino mediado por tecnologias
Os aprovados formarão cadastro de reserva e serão convocados conforme a necessidade dos órgãos
1 de 5

Daniel Ferreira/Metrópoles
2 de 5

Confira o horário das aulas a distância

3 de 5

Leandor Cruz, secretário de Educação do DF

Michael Melo/Metrópoles
4 de 5

Segundo decreto publicado pelo GDF, alunos e professores do grupo de risco atuarão exclusivamente por meio de ensino mediado por tecnologias

Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
5 de 5

Os aprovados formarão cadastro de reserva e serão convocados conforme a necessidade dos órgãos

Divulgação

O aplicativo funcionará como acesso de todos os professores e estudantes da rede, com funcionalidades que permitirão o gerenciamento de uso da plataforma. Ao administrar a entrada e a navegação de professores e estudantes, a Secretaria de Educação terá informações de caráter técnico e pedagógico, bem como possuirá condições para realizar a governança do programa, tomando decisões mais assertivas com relação ao rumo do programa e da utilização pedagógica da ferramenta.

A necessidade da nova plataforma surgiu a partir do cenário enfrentado atualmente, advindo da suspensão das aulas presenciais determinada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O aplicativo servirá como instrumento alternativo para evitar que toda a rede retome a rotina escolar ao mesmo tempo, especialmente os alunos que fazem parte de grupos de risco.

Como funciona

O aplicativo é mais uma alternativa para os estudantes acessarem o conteúdo programático da Secretaria de Educação. Antes da nova tecnologia, a pasta havia criado o Programa Escola em Casa, com o objetivo de ampliar os acessos ao Google Sala de Aula.

Para acessar pela primeira vez o Google Sala de Aula, o aluno deverá entrar na plataforma. O estudante terá de criar um e-mail formado pelo primeiro nome, o código de estudante e o final @estudante.se.df.gov.br. Não devem ser utilizadas letras maiúsculas, acentos gráficos ou caracteres especiais. Caso o nome seja composto, como José Alberto, por exemplo, deve ser utilizado apenas o primeiro nome: José.

O código do estudante, que tem entre 1 e 6 dígitos, pode ser encontrado no canto superior esquerdo do boletim escolar do ano anterior, onde está escrita a sigla “COD”. Caso o estudante tenha ingressado na rede em 2020, é necessário ligar para a Central 156, opção 2, e informar os dados pessoais para geração do código do estudante.

Assim que o e-mail for criado, será gerado um token de primeiro acesso, que é um código habilitando o estudante para o primeiro acesso à plataforma. Após essa etapa, deverá ser criada uma nova senha, definitiva, que precisa ser guardada ou memorizada para as próximas vezes.

É importante utilizar uma senha forte com pelo menos oito caracteres, letras maiúsculas e minúsculas e caracteres especiais. Em seguida, será possível acessar o conteúdo disponibilizado pelos professores.

Isso só pode ser feito com declaração formal dos pais ou responsáveis autorizando os alunos menores de idade a terem o e-mail e a senha.

A orientação é para que os estudantes que tiverem problema com o acesso procurem, primeiramente, a unidade escolar onde estão matriculados.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?