GDF pede mais tempo para responder questionamentos da CPI da Covid
Ofício do Buriti ao senador Omar Aziz (PSD-AM) solicita 10 dias além do prazo determinado pela comissão para finalizar retorno
atualizado
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O Governo do Distrito Federal (GDF) solicitou mais 10 dias além do prazo fixado para responder aos questionamentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 sobre os gastos de recursos da União direcionados à capital federal durante a pandemia do novo coronavírus.
O documento foi protocolado em maio, mas apenas nesta quarta-feira (23/6) apareceu nos registros do sistema do Senado Federal. De acordo com o Executivo local, o pedido foi feito realmente no mês passado, embora o sistema da CPI apenas tenha liberado o acesso agora.
Os mais recentes protocolos, segundo o GDF, foram de arquivos densos para auxiliar nos trabalhos da apuração. Os esclarecimentos foram dados na noite desta quarta-feira (23/6) pelo Palácio do Buriti.
No ofício dirigido ao presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), a Consultoria Jurídica do Palácio do Buriti, sede do Executivo local, justificou o pedido de dilatação do prazo ao argumentar sobre a complexidade das perguntas.
“Nesse contexto, diante da complexidade das informações requeridas, solicito, por obséquio, a dilação do prazo inicialmente fixado, por mais dez dias úteis, para finalização das diligências necessárias para consolidação da resposta a essa Egrégia Comissão”, explicou Reinaldo Cosme Vilar de Oliveira Junior, consultor executivo em substituição.
No documento, o servidor também afirmou que “a elevada quantidade de documentos” que instruem o processo “causou a inviabilidade técnica da remessa via correio eletrônico (e-mail)”.
“Esclareço que os documentos citados na Nota Técnica e nos ofícios supracitados foram digitalizados e serão enviados por mídia (CD-R) diretamente à Secretaria dessa Insigne Comissão Parlamentar de Inquérito”, reforçou.
Logo no início dos trabalhos, os integrantes da CPI aprovaram requerimentos para que todas as unidades da Federação colaborassem com informações sobre o direcionamento de recursos federais para estados e municípios durante a crise sanitária.
Governadores chegaram a ser convocados para depor na comissão, mas uma decisão monocrática do STF suspendeu os depoimentos até que o plenário da Suprema Corte decida sobre a legalidade desses requerimentos, já que há questionamentos sobre a prerrogativa do Congresso Nacional obrigar oitivas com chefes de executivos estaduais, municipais e do Distrito Federal.
Veja fac-símile de trecho do documento: