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GDF monitora redes sociais para descobrir e barrar festas clandestinas

De acordo com o secretário da DF Legal, uma equipe de inteligência virtual foi criada para coibir eventos ilegais durante crise sanitária

atualizado

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Homens de costas olhando para bar à noite
1 de 1 Homens de costas olhando para bar à noite - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O secretário de Proteção da Ordem Urbanística do DF, Cristiano Mangueira, afirmou que uma equipe de inteligência digital da pasta (DF Legal) passou a monitorar as redes sociais para descobrir a realização de possíveis festas clandestinas e eventos proibidos no Distrito Federal. A declaração ocorreu na quarta-feira (10/3), durante uma coletiva realizada no Palácio do Buriti com a presença do chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha.

De acordo com o titular do órgão de fiscalização urbana, a estratégia é se antecipar ao planejamento a fim de que as operações sejam ainda mais eficazes para coibir aglomerações, principalmente no atual período de alta contaminação pela Covid-19 entre os brasilienses.

“Temos equipes monitorando as redes sociais. A multa por pessoa em festa clandestina é de R$ 2 mil, e a do promotor [do evento] é de R$ 20 mil, sem prejuízo para outras sanções, inclusive a de serem conduzidos a uma delegacia de polícia por infringirem o artigo 268 do Código Penal, que  trata da periclitação da vida e da saúde”, explicou Cristiano Mangueira.

O artigo é enquadrado quando há infração “de determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”. Nesse caso, a penalidade prevista é a detenção, de 1 mês a 1 ano, mas pode ser aumentada em um terço no caso de o agente ser funcionário da saúde pública ou exercer a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.

Abordagem em comércios

Ainda segundo Cristiano Mangueira, desde que as novas medidas restritivas foram anunciadas, a força-tarefa formada por 11 órgãos do Governo do Distrito Federal tem atuado paralelamente para abordar comerciantes e lojistas que ainda apresentam dúvidas sobre as regras.

“Alcançamos 11.386 vistorias. Desse total, foram abordados 331 estabelecimentos que estavam abertos e 32 deles foram interditados, grande parte sendo distribuidoras de bebidas. Ontem [terça, 9/3], duas pessoas foram multadas por terem se recusado a usar máscaras”, detalhou.

Para o secretário, os números são positivos, uma vez que ele disse acreditar que a população, de maneira geral, está atendendo os apelos do governo.

“O número é bastante interessante, porque a população tem respeitado o lockdown. Às 22h30, praticamente a cidade está parada e esses números positivos vão ser refletidos daqui a 15 dias [tempo do ciclo do vírus no corpo]”, ressaltou o titular da DF Legal.

Além de Mangueira, participaram da coletiva os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Mobilidade, Valter Casimiro; e o adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez.

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