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GDF anuncia pacote de medidas para reduzir filas por cirurgias no DF

Entre as ações, estão a liberação de leitos em hospitais permanentes, contratações e a autorização de horas extras para servidores

atualizado

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Breno Esaki/Agência Saúde DF
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1 de 1 imagem colorida de transplante de pele Hran - Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou, neste sábado, que pacientes das alas destinadas à Covid-19 de hospitais permanentes da rede pública do Distrito Federal estão sendo remanejados para as unidades temporárias (de campanha) desde a última sexta-feira (27/8).

A decisão é para liberar leitos para poder aumentar a capacidade de realização de cirurgias eletivas, que foram acumuladas durante a crise sanitária e a superlotação da rede. Essa foi uma das várias medidas da área de saúde anunciadas neste fim de semana. A pasta passou por uma troca de comando recentemente.

Outra ação anunciada pelo titular do Palácio do Buriti, também com foco na Secretaria de Saúde, foi a autorização de pagamento por 10 mil horas extras com o objetivo de aumentar a quantidade de servidores disponíveis para realizar esses procedimentos.

“Essas 10 mil horas são exatamente para que a gente possa trabalhar nas cirurgias eletivas que estão represadas por conta da pandemia. Então,esperamos que, com essa autorização, se não zerar, pelo menos coloque a fila dentro de uma normalidade. Se forem necessárias mais horas de trabalho, também nós temos disposição e recurso para fazer. O que nós precisamos nesse momento é exatamente mobilizar as equipes dentro dos hospitais”, disse o governador.

Ibaneis também assinou mais uma medida para a contratação de novos profissionais para reforçar o trabalho da Secretaria de Saúde. Segundo o emedebista, serão 80 farmacêuticos, 53 administradores, 35 fonoaudiólogos, cinco economistas, cinco estatísticos, cinco contadores, cinco analistas de sistema e mais 104 médicos, que atuarão nas áreas de cirurgia do aparelho digestivo, cirurgia do trauma, endoscopia e ortopedia.

“Essas cirurgias do trauma e ortopedia, para nós, são as mais importantes na rede. Hoje, pelo levantamento da Secretaria de Saúde, nós temos muita gente que precisa ser operada. De ontem pra hoje, nós já implementamos, e já vinha sendo feito um sistema de mutirão no hospital de Taguatinga. Esse mutirão continua agora e vai continuar durante um bom período. Então, a primeira assinatura é exatamente do decreto de nomeação desses servidores. A publicação deve sair entre terça e quarta-feira (1º/9) para que eles possam integrar as equipes da saúde”, completou Ibaneis.

Para o novo secretário de Saúde, general Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, a prioridade é que as medidas impactem diretamente a população “Eu tenho dito que o a nossa prioridade é tudo aquilo que chega mais rapidamente possível à população, que seria os nossos insumos, a questão de RH e também a parte de infraestrutura. É assim que nós vamos nos dedicar e entender toda a sistemática da secretaria, para que a gente possa somar os esforços, principalmente nesse momento de pandemia”, garantiu o general.
Cartão

Durante a coletiva, o chefe do Executivo também lançou o cartão Pequenos Reparos, modalidade criada para descentralizar despesas dentro da rede pública de saúde do Distrito Federal. O decreto foi assinado durante o evento no Palácio do Buriti.

Com a medida, superintendentes terão até R$ 100 mil disponíveis para custeio de reformas e manutenção e, no caso de diretores, o valor será de até R$ 70 mil. Após o fim do recurso, novos repasses serão liberados após a aprovação na prestação de contas. Por ora, o benefício não contempla as unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF).

“A gente aguarda que não faltem suprimentos e que se possa ter, de forma mais imediata, os reparos nessas unidades. Então, neste momento eu assino esse decreto e já autorizo a publicação pela Casa Civil”, disse o governador.

Segundo o secretário de Economia, André Clemente, o recurso já era previsto para a Secretaria de Saúde, mas agora os gestores de hospitais, postos e unidades de saúde em geral terão menos burocracia para realizar os consertos. A estimativa de gasto é de R$ 1,5 milhão por mês e R$ 6 milhões até o fim do ano.

“Nós sabemos que a burocracia atrapalha a velocidade da necessidade de realização de reparos. Os ordenadores de despesa continuarão desempenhando o mesmo trabalho, mas agora os diretores e superintendentes terão a possibilidade de arrumar um vazamento ou outro problema com toda a transparência”, afirmou André Clemente.

Pdaf

O modelo do cartão, que tem parceria com o Banco de Brasília (BRB), será similar ao do Cartão Pdaf, que reduz a burocracia para gastos dos recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf).

No formato, os gastos são on-line e podem ser acompanhados pelos superiores diretos. A responsabilidade será do ordenador de despesa das pastas e de quem for credenciado para administrar o modelo.

 

 

 

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