GDF aguarda liberação do Ministério da Saúde para vacinar professores
Início da vacinação de docentes vai depender da nota técnica expedida pela pasta e da quantidade de vacinas disponíveis
atualizado
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O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, reforçou nesta segunda-feira que o Governo do Distrito Federal (GDF) ainda aguarda a autorização do Ministério da Saúde para vacinar os professores para a retomada das aulas. No domingo (9/5), durante uma entrevista à Rádio Metrópoles, o governador Ibaneis Rocha (MDB) informou que espera retomar as aulas presenciais na rede de ensino a partir do segundo semestre deste ano.
“O início da vacinação de professores vai depender da nota técnica expedida pelo Ministério da Saúde e a quantidade de vacinas disponíveis. A vontade do governador é vacinar 100% da população o quanto antes”, frisou.
Durante a coletiva de imprensa realizada no Palácio do Buriti, o secretário também garantiu que o GDF está pronto para uma esperada “terceira onda” da pandemia na capital federal.
“O DF está preparado para uma eventual terceira onda, mas esperamos que não ocorra. Por isso, lembramos que, mesmo quem já foi vacinado, todos devem manter as medidas de proteção para que possamos retomar com mais brevidade possível para a esperada normalidade. Se o cenário voltar a piorar, o que a gente espera que não ocorra, o governador poderá rever as flexibilizações.”, disse.
Rocha reforçou uma declaração do titular do Palácio do Buriti de que o GDF “zerou” a lista de pacientes que aguardam um leito de UTI de Covid-19. Segundo ele, atualmente, embora a página oficial da Secretaria de Saúde aponte um número de 8 pessoas na lista, todas ainda aguardam a confirmação do diagnóstico para Covid-19.
“A inauguração do Hospital de Campanha do Gama impactou diretamente no número de leitos disponíveis. Hoje, a taxa de ocupação está em 78,6%. Temos 96 leitos vagos e, na lista de espera, 8 pessoas. São pessoas que estão aguardando o resultado para saber se estão ou não com Covid-19. Tão logo se confirme o diagnóstico, elas serão encaminhadas para os leitos especializados. Portanto, a lista zerou”, sublinhou.