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Freixo aciona TCU para apurar gastos de Bia Kicis por voto impresso

Reportagem indica que a parlamentar teria usado R$ 12,5 mil de recursos públicos para contratar empresa para disseminar fake news sobre tema

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
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1 de 1 marcelo-freixo-deputado - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O deputado federal Marcelo Freixo (PSol-RJ) afirmou, nesta segunda-feira (24/5), ter acionado o Tribunal de Contas da União (TCU) para iniciar uma investigação contra a deputada Bia Kicis (PSL-DF) sobre o suposto uso de R$ 12,5 mil da verba parlamentar em campanhas virtuais pelo voto impresso. A parlamentar é autora da PEC 135 de 2019 e já foi até consagrada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “mãe” da pauta.

“Urgente! Estou acionando o Tribunal de Contas da União p/ que ele investigue Bia Kicis por usar verba de gabinete, dinheiro público, p/ disseminar fake news sobre a urna eletrônica. O objetivo da deputada extremista é atacar o sistema eleitoral e tentar promover o caos em 2022”, escreveu o congressista no Twitter.

A decisão ocorre após informações reveladas pelo jornal O Globo, as quais indicam que Kicis teria contratado em janeiro, por R$ 2 mil mensais, a Inovatum Tecnologia da Informação para gerenciar a conta do Telegram “VotoImpressoAuditável”.

A partir de dezembro, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara também desembolsou cerca de R$ 4,5 mil para que a Gohawk Tecnologia da Informação criasse uma página para o cadastro de simpatizantes do voto impresso e acesso ao grupo “VotoImpressoAuditável”.

No grupo do Telegram, são veiculados “memes” e piadas com o intuito de desacreditar o processo eleitoral legal e a eficácia da urna eletrônica. O grupo foi criado no dia 7 de abril e tem 125 mil pessoas, entre elas parlamentares que são simpatizantes da proposta.

À reportagem de O Globo, Kicis afirmou que a Inovatum foi contratada para um período pré-estabelecido de três meses e que o intuito do grupo é “demonstrar que toda tecnologia é passível de falhas”.

Em resposta à reportagem a parlamentar fez uma série de tuites contradizendo os fatos. Chamando a matéria de “ignomínia”, Kicis justifica que a utilização da verba está “prevista no regimento”.

Nas redes sociais, a parlamentar se defendeu e atacou O Globo: “Quem desinforma e faz fake news é esse jornal. A empresa foi contratada por R$ 2 mil mensais para gerir campanha da autora da PEC 135/19 e bem informar a população sobre um dos mais importantes temas em debate na Câmara. Tudo dentro do Regimento, com transparência e valor modesto”, disse.

Veja o post da deputada no Twitter:

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