metropoles.com

“Foi plantado na CPI”, diz Miranda após Davati desmentir Dominguetti

Policial militar alega ser representante comercial na compra de vacinas, mas empresa negou relação: “Tentaram nos desacreditar”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Pedro França/Agência Senado
Luis Miranda
1 de 1 Luis Miranda - Foto: Pedro França/Agência Senado

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou, nesta segunda-feira (5/7), que Luiz Paulo Dominguetti teria sido “plantado” para desvirtuar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A declaração do parlamentar ocorreu após a empresa Davati desmentir ter dado poderes ao policial militar “para negociar ou alterar a oferta em nome da empresa”.

“Eu tenho convicção de que ele foi plantado na CPI como um ‘Cavalo de Tróia’, com o objetivo principal de desacreditarem em mim e no meu irmão. Tanto que, minutos depois, a base bolsonarista, mesmo sabendo que era mentira, já tinha espalhado o falso áudio negociando vacinas e, inclusive, parlamentares e até filhos do presidente o fizeram, mesmo conscientes que a gravação estava fora do contexto”, reforçou.

A Davati Medical Supply é suspeita de integrar um suposto esquema de corrupção com pagamento de propina para um funcionário do Ministério da Saúde, que acabou exonerado pelo ministro Marcelo Queiroga. A empresa também negou ser representante comercial da farmacêutica AstraZeneca.

Segundo Miranda disse ao Metrópoles, a claque bolsonarista tem “sempre o objetivo de pregar para fora” e fazer com que as testemunhas fiquem com medo e se calem. “Quando não se calam, massacram as nossas honras para que a população não dê crédito às informações prestadas”, continuou.

Denúncias

Mais cedo, Miranda (DEM-DF) havia dito estar “recebendo uma nova denúncia a cada hora”. “Está uma loucura as denúncias que eu dei início. Estou recebendo uma nova a cada hora”, afirmou o parlamentar.

À CPI do Senado o policial militar afirmou que o ex-diretor de Logística da pasta, Roberto Dias, teria solicitado US$ 1 por cada dose da vacina da AstraZeneca negociada pela empresa com o Brasil. Dominguetti disse que representou a Davati, mas apenas com um “contrato de boca”, informal, “um acordo de cavalheiros”.

Durante a oitiva, o depoente também deu a entender que o próprio deputado Luis Miranda, responsável por outra denúncia – esta sobre a compra da indiana Covaxin – teria negociado também a compra de vacinas. Contudo, a história foi desmentida na própria sessão após os senadores comprovarem que o áudio exibido pelo policial estava fora de contexto e seria do ano de 2020.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?