Faixa em Brasília pede soltura de Roberto Jefferson, ex-cacique do PTB
Manifesto ocorreu nas proximidades da Ponte JK, uma regiões mais movimentadas da capital federal e foi de autoria do corretor Paulo Ávila
atualizado
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Um filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) mandou confeccionar e estendeu uma faixa, em Brasília, para pedir a soltura do ex-presidente nacional da legenda, o ex-deputado federal Roberto Jefferson.
O político está preso desde agosto de 2021, a pedido da PF, acusado de integrar uma milícia digital antidemocrática.
“Liberdade para Roberto Jeffesron. Roberto Jefferson preso político”, registra a faixa colocada nas redondezas da Ponte JK, uma das áreas de maior circulação de veículos da capital federal.
O autor do protesto é o corretor de imóveis Paulo Ávila, petebista com residência em Brasília, mas que deve concorrer a uma cadeira de deputado federal pela sigla em Minas Gerais (MG).
Ao Metrópoles, o autor do manifesto afirmou acreditar que a detenção do ex-deputado pode ser considerado um ato político, mas descartou que o ato – arcado com recursos próprios – tenha vinculação partidária.
“A ação pela libertação de Roberto Jefferson é de cidadãos brasileiros, conservadores e cristãos, interessados em justiça e liberdade para Roberto Jefferson. Ele se encontra preso por crimes não definidos no ordenamento jurídico brasileiro e não dispõe de foro privilegiado no STF, logo se for necessário qualquer julgamento, que o seja pela Justiça comum”, disse Ávila.
Jefferson está abatido e corre risco de morte na prisão, diz defesa
Abatido
De acordo com o colunista Guilherme Amado, a defesa do ex-deputado Roberto Jefferson pediu nesta segunda-feira (24/1) ao STF que ele seja transferido para a prisão domiciliar, alegando que o presidente de honra do PTB corre risco de morte e está abatido.
No próximo mês, o plenário do Supremo voltará a julgar se liberta Jefferson, preso em agosto de 2021 a pedido da Polícia Federal.
Segundo os advogados, que citaram “razões humanitárias”, Jefferson “está sendo exposto a risco de morte, eis que, conforme demonstrado, possui comorbidades gravíssimas, está com Covid-19 e possível tromboembolismo”.
Em outubro, quando a defesa já havia alegado risco de morte de Jefferson, a Secretaria de Segurança Pública fluminense afirmou ao Supremo que não tinha condições de tratá-lo.