Ex-presidente do BRB terá de pagar ao GDF R$ 4,8 mi por improbidade
Justiça intimou Tarcísio Franklin de Moura a ressarcir danos ao erário por contratação irregular que beneficiou empresa de consultoria
atualizado
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Após ser condenado a 26 anos de prisão, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura terá mais uma dor de cabeça: o ex-poderoso da instituição financeira foi intimado pela Justiça a pagar, em até 15 dias, a quantia R$ 4.819.551,54 como resultado de uma ação de improbidade administrativa aberta em 2013. Além dele, o ex-diretor do banco Ari Alves Moreira terá de ressarcir o erário em R$ 3.347.368,30.
A dupla foi condenada no processo em que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acusou seis ex-diretores BRB de beneficiarem a empresa BDO-Directa Consultores SC Ltda por meio de contratação com dispensa de licitação e sem, portanto, o preenchimento dos devidos requisitos legais.O montante da dívida é calculado a partir do último salário recebido pelos condenados, acrescidos de juros. Caso não consigam pagar imediatamente, o valor será acrescido de 10% de multa e juros de 1% ao mês.