Eduardo Bolsonaro tenta, sem sucesso, comprar bandeiras na Havan
No vídeo publicado nas redes sociais, filho do presidente e deputado federal ainda liga para Luciano Hang, proprietário da rede
atualizado
Compartilhar notícia
O estoque de bandeiras do Brasil de uma loja da Havan, em Lorena (SP), foi totalmente vendido após uma magistrada gaúcha sinalizar que o uso do símbolo nacional poderia ser proibido por fazer conotação política. A tese já foi derrubada (veja abaixo).
A constatação foi feita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que visitou a unidade da rede na tarde deste domingo (17/7), com a equipe de apoiadores.
No vídeo publicado em redes sociais, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) afirma estar interessado em comprar bandeiras, mas recebe a informação de que todo o estoque estaria esgotado.
Após ser estimulado pela vendedora, que tinha curiosidade de conhecer Luciano Hang – proprietário da Havan –, Eduardo faz uma videoconferência com o empresário, que prometeu reabastecer o estoque com o símbolo nacional.
“Vamos comprar mais [bandeiras]. Eu tenho a certeza de que tanto a bandeira, quanto a nossa camisa que está aí, ó ‘o Brasil que queremos só depende de nós’ vai ser um dos artigos mais vendidos em 2022”, disse Hang durante a ligação.
Havan massifica venda após juíza considerar bandeira campanha política
Veja o vídeo:
Fui na Havan e falei com o Véio da Havan @LucianoHangBr ! Deu a louca no patrão!🇧🇷🇧🇷🇧🇷 pic.twitter.com/AoNNRoy80W
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) July 17, 2022
Bandeira nacional
Na sexta-feira (15/7), ao contrário do que havia defendido a juíza Ana Lúcia Todeschini Martinez, titular do cartório eleitoral de Santo Antônio das Missões (RS), o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE/RS) decidiu que o uso da bandeira do Brasil não configura propaganda política.
O tribunal seguiu o entendimento da vice-presidente da Corte, Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, no qual ela ressalta que não há restrições jurídicas na lei que aborde sobre o uso da bandeira em período eleitoral.
“O uso dos símbolos nacionais não tem coloração governamental, ideológica ou partidária, sem prejuízo de que eventuais desrespeitos à legislação sejam objeto de análise e manifestação futuras da Justiça Eleitoral, em cada caso concreto, assegurando-se, com isso, segurança jurídica ao pleito eleitoral de 2022”, pontuou trecho a decisão.