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Documentário sobre pandemia ironiza PGR por tentar livrar Bolsonaro

Em novo teaser, roteirista Gabriel Mesquista provoca Augusto Aras sobre pedido de arquivamento das denúncias feitas pela CPI da Covid

atualizado

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Reprodução
Augusto Aras
1 de 1 Augusto Aras - Foto: Reprodução

Os responsáveis pela produção do documentário Eles Poderiam estar Vivos criaram um novo vídeo para ironizar o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive as denúncias da CPI da Covid-19 contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Criada pelo cineasta brasiliense Gabriel Mesquita, a produção tentará mostrar como estaria a situação do Brasil se não houvesse o “negacionismo” e as interferências consideradas negativas do titular do Palácio do Planalto durante a pandemia.

No novo clipe – que tem pouco mais de um minuto de duração – as falas da professora Deisy Ventura, titular da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), se mesclam com imagens de Bolsonaro abraçando o procurador-geral da República, Augusto Aras, com a trilha de Amigos para sempre, de Jayne e participação de Miguel Zinovic.

No fim da produção, o roteirista e  cineasta brasiliense Gabriel Mesquita atribuiu ao presidente da República parte da culpa pelas mortes causadas pelo novo coronavírus.

“A culpa é de Bolsonaro. Mas não só de Bolsonaro. A omissão de Aras e da PGR é criminosa”, finaliza.

Veja o vídeo:

Documentário

Eles Poderiam estar Vivos é financiado por meio de uma campanha na internet (https://apoia.se/elespoderiamestarvivos). O dinheiro arrecadado será usado para finalizar o longa, que tem previsão de lançamento para antes das eleições.

O roteirista entrevistou políticos, médicos, epidemiologistas, cientistas e familiares de vítimas para mostrar que o país poderia ter sido referência no combate ao vírus. Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 também contribuíram para o material.

O documentário é um longa-metragem, com até 85 minutos de duração, com opção de áudios em português e inglês e legenda que inclui o francês.

“O filme será dedicado aos filhos que perderam os pais, aos pais que perderam filhos, aos casais que a morte separou e a todos que perderam alguém querido”, disse.

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