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DF: jovem picado por Naja deve deixar ventilação mecânica em algumas horas

O quadro de saúde de Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul tem evoluído bem e médicos esperam lucidez do estudante até o início da noite

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Estudante de veterinário picado por cobra naja no DF
1 de 1 Estudante de veterinário picado por cobra naja no DF - Foto: Arquivo Pessoal

Os médicos que acompanham o quadro clínico do estudante Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, picado por uma cobra Naja kaouthia de estimação, avaliam retirá-lo da ventilação mecânica nas próximas horas desta quinta-feira (9/7). O rapaz está internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Maria Auxiliadora, no Gama.

Segundo a reportagem apurou, os especialistas estão otimistas com a evolução do estado de saúde. Eles esperam que, até o início da noite, o universitário esteja completamente lúcido e conversando.

Para a equipe médica, o jovem tem respondido ao tratamento melhor do que o esperado e, muito provavelmente, Pedro Lehmkul não precisará recorrer ao soro antiofídico específico, que foi encomendado pela família e que deve chegar dos Estados Unidos nas próximas horas.

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Em 2020, o estudante de veterinária Pedro Henrique Lehmkul foi picado por uma naja criada por ele no DF
Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia
No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro
Após as primeiras buscas, a Naja não foi encontrada
A Naja é uma das cobras mais venenosas do mundo
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Pedro é estudante de medicina veterinária

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Em 2020, o estudante de veterinária Pedro Henrique Lehmkul foi picado por uma naja criada por ele no DF

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Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia

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No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro

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Após as primeiras buscas, a Naja não foi encontrada

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A Naja é uma das cobras mais venenosas do mundo

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Carro do Ibama em frente ao edifício: padrasto do estudante picado não teria colaborado com autoridades

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Movimentação em prédio no Guará: vizinhos temiam que a cobra invadisse outros apartamentos pela tubulação

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Policiais da 14ª DP e agentes do Ibama foram ao endereço ligado ao estudante picado por Naja para tentar capturar a serpente

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Oficialmente, o Hospital Maria Auxiliadora não divulga boletim médico do jovem, a pedido da família. Entretanto, informa que ele “está reagindo aos tratamentos”. A unidade ressalta que nenhum médico está autorizado a repassar informações.

Pedro mora na QE 40 do Guará 2 e criava a Naja como animal de estimação, apesar de a serpente não ser natural de nenhum habitat brasileiro. O jovem é estudante de medicina veterinária. As circunstâncias do acidente com a cobra ainda são desconhecidas. O rapaz foi picado na última terça-feira (7/7).

A família do jovem importou dos Estados Unidos doses de soro antiofídico. A busca pelo soro — tão raro no Brasil quanto a presença desse tipo de serpente — mobilizou especialistas. As únicas doses disponíveis no país estavam no Instituto Butantan, em São Paulo. Os médicos enviaram ao Distrito Federal todo o estoque disponível.

Entenda o caso

Tão logo foi atacado pela Naja, Pedro foi levado ao hospital pelos pais. Ele apresentava palidez, tontura e dormência nos membros inferiores, sintoma que evoluiu e atingiu os membros superiores.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), não existe registro, nos últimos anos, de entrada legal de uma cobra dessa espécie no Distrito Federal.

O animal exótico foi encontrado no fim da tarde dessa quarta-feira (8/7), dentro de uma caixa de plástico, próximo a um barranco, nas redondezas do shopping Pier 21, no Setor de Clubes Sul. Como Pedro não tem autorização para criar o animal, ele pode ser multado em até R$ 5 mil.

A suspeita de investigadores da Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema) é de que a serpente tenha sido alvo de tráfico internacional de animais exóticos. Ela agora está sob os cuidados do Zoológico de Brasília.

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