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DF: Economia libera R$ 32 mi para contratação temporária de médicos

De acordo com a secretaria, montante também servir para contratar também técnicos de enfermagem, os quais reforçarão o atendimento na rede

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Profissionais de saúde retomam rotina em área de cuidados paliativos que foi usada como UTI Covid, em hospital em Goiânia, Goiás
1 de 1 Profissionais de saúde retomam rotina em área de cuidados paliativos que foi usada como UTI Covid, em hospital em Goiânia, Goiás - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Secretaria de Economia decidiu liberar, nas próximas horas, um montante de R$ 32 milhões para a contratação emergencial, pela Secretaria de Saúde, de 62 médicos e 362 técnicos de enfermagem temporários por um ano.

O anúncio foi realizado durante coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (27/1), pelo secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, e confirmado ao Metrópoles pela pasta econômica.

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De acordo com a Economia, a liberação do recurso milionário está sendo tratada como prioridade pela pasta, que tentará concluir a liberação até amanhã.

“A Secretaria de Economia está viabilizando R$ 32 milhões para que a Secretaria de Saúde possa reforçar seu quadro de servidores, algo tão importante para melhorar ainda mais os serviços oferecidos para a população, e que ganha ainda mais relevância no contexto da pandemia”, destacou à coluna o secretário de Economia, Itamar Feitosa.

Para Pafiadache, a contratação temporária é mais uma das medidas tomadas pela pasta de combate à Covid-19. “Estamos vivendo um momento muito difícil, naturalmente pelo avanço da pandemia, pelo avanço da Ômicron. Essa cepa está nos trazendo muitos problemas. É necessário ter muita calma e tomar decisões muito precisas”, avalia.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

Peter Dazeley/ Getty Images
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Na última terça-feira (25/1), o DF atingiu a ocupação máxima de leitos de UTI da rede pública. De acordo com a Secretaria de Saúde, 90% das pessoas hospitalizadas pelo novo coronavírus, na mesma data, não tomaram o imunizante contra a doença ou estão com ciclo vacinal incompleto. “A vacinação incompleta é tão difícil quanto a não vacinação”, avalia Pafiadache.

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