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Desembargador do DF detona nova PEC da Bengala: “Ofensa inadmissível”

Diaulas Ribeiro, do TJDFT, questionou posicionamento da Câmara dos Deputados de reduzir de 75 para 70 anos aposentadoria compulsória

atualizado

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Diaulas Ribeiro
1 de 1 Diaulas Ribeiro - Foto: Reprodução / TCDF

O desembargador Diaulas Ribeiro, do  Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), disparou críticas à tentativa do Congresso Nacional de revogar a chamada PEC da Bengala, lei que aumentou de 70 para 75 anos a aposentadoria compulsória de servidores públicos, incluindo magistrados.

Na última quarta-feira (25/11), durante a sessão especial de despedida do conselheiro Paiva Martins, do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), o magistrado questionou o texto aprovado recentemente pela Comissão de Constituição e Justiça, da Câmara dos Deputados.

“Ontem (terça-feira), no debate na CCJ sobre a chamada PEC da Bengala, o que falaram de nós é de uma ofensa absolutamente inadmissível, de que nós somos os velhos gagás, de que nós não podemos ficar aqui porque nós atrapalhamos a Justiça, de que nós temos que ir embora para casa e cuidar disso, daquilo, daquilo outro. Cuidar? Não…”, disse.

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O conselheiro José Roberto de Paiva Martins tomou posse no cargo em 22 de agosto de 2013. Antes disso, foi auditor e também atuou como conselheiro substituto, de junho de 1991 até 2013
Dessa forma, as reuniões ao vivo poderão se concentrar em sustentações orais, processos em que não haja consenso ou cuja complexidade exija maior debate entre os Conselheiros
Segundo a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), esse é o terceiro termo de compromisso na Arine Privê I. E o sexto firmado para atender às necessidades do núcleo rural da região
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desembargador Diaulas Ribeiro criticou a chamada PEC da Bengala

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O conselheiro José Roberto de Paiva Martins tomou posse no cargo em 22 de agosto de 2013. Antes disso, foi auditor e também atuou como conselheiro substituto, de junho de 1991 até 2013

Dênio Simões/Agência Brasília
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Dessa forma, as reuniões ao vivo poderão se concentrar em sustentações orais, processos em que não haja consenso ou cuja complexidade exija maior debate entre os Conselheiros

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Segundo a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), esse é o terceiro termo de compromisso na Arine Privê I. E o sexto firmado para atender às necessidades do núcleo rural da região

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Aposentadoria compulsória

Paiva Martins deixará a Corte de Contas no próximo 1º de dezembro, quando completará 75 anos. Abrirá a vaga para a indicação do governador Ibaneis Rocha (MDB). Contudo, Diaulas Ribeiro discordou sobre a imposição do afastamento do conselheiro.

Conselheiro do TCDF se aposenta e abre disputas por cargo de R$ 33 mil

“Penso que aposentado, um homem como José Roberto Paiva Martins só tem uma justificativa: que essa aposentadoria seja por merecimento, mas por antiguidade, não. É um absurdo tirar um homem, que está no auge de sua produção intelectual, do serviço público, porque atingiu uma ficção jurídica que são 75 anos, poderia ser 60, mas já foi 70, querem voltar para 70. Mas dizer que nós somos gagás, e temos que ir embora […]” , continuou.

Votação

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou em 23 de novembro, por 35 votos a 24, a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 159/19, que revoga a PEC da Bengala e volta a fixar em 70 anos a idade para a aposentadoria compulsória de servidores públicos.

A proposta precisará ainda passar por uma comissão especial e, depois, pelos dois turnos de votação no plenário (com apoio de 308 votos de 513 deputados) antes de seguir para análise do Senado Federal.

A deputada Chris Tonietto (PSL-RJ), relatora da PEC, disse que o objetivo da proposta é “garantir oxigenação e rotatividade da carreira jurídica”.

A presidente da CCJ e autora da proposta, Bia Kicis (PSL-DF), destacou que “a parte de baixo da pirâmide da carreira do Judiciário possui dificuldade em ascender” e afirmou que há compromisso de que, na comissão especial, os ministros do STF que estão no cargo ficariam de fora.

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