Decreto do GDF incluirá profissionais de educação física na área de saúde
Categoria será considerada atividade essencial no período de pandemia. Proposta é da nova secretária de Esportes, Celina Leão
atualizado
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O Governo do Distrito Federal (GDF) editará decreto para incluir os profissionais de educação física na área de saúde e, portanto, dentro das categorias tidas como serviços essenciais durante a pandemia do novo coronavírus. Até então, o grupo era enquadrado apenas na área de lazer.
A confirmação foi dada nesta terça-feira (19/05) ao Metrópoles pela secretária de Esportes, Celina Leão, após encontro com o governador Ibaneis Rocha (MDB). Segundo a gestora, o chefe do Executivo local atendeu a uma reivindicação da categoria.
Na manhã desta terça, educadores físicos se reuniram na porta do Palácio do Buriti a fim de que o pedido fosse analisado pelo governador.
Celina Leão pontuou que “a profissão de educação física não é só lazer, como muitos entendem. Está mais do que comprovado que, durante a pandemia, as pessoas que estão em atividade física constante ficam mais imunes contra o novo coronavírus”.
“Por outro lado, quem já tem histórico de doenças e deixa de praticar seus exercícios, ainda mais por um período que já chega a 60 dias, tem mais chance de um agravamento do quadro, o que pode comprometer inclusive o sistema de saúde, causando evolução sistêmica de casos graves”, acrescentou a secretária.
Linha de frente
Com a decisão de Ibaneis, a partir da publicação do novo texto, educadores físicos e treinadores com registro profissional no Conselho Regional de Educação Física passarão a integrar as categorias que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus.
Ficarão, portanto, autorizados a terem acesso, por exemplo, a unidades hospitalares e também a hotéis que servem atualmente como abrigo para pessoas do grupo de risco cumprir a quarentena.
Nesses locais, os profissionais desse segmento estarão autorizados, desde que observadas as medidas de segurança determinadas, a auxiliar no tratamento para reduzir a gravidade de doenças como hipertensão e diabetes, ambas classificadas como comorbidades dentro do quadro de contaminação pela Covid-19.