Covid: DF registrou, desde fevereiro, 711 óbitos de pessoas que tomaram a 1ª dose da vacina
No mesmo período, 263 pessoas morreram vítimas da doença mesmo após completarem o ciclo de imunização contra o Sars-Cov-2
atualizado
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A Secretaria de Saúde afirmou, nesta quarta-feira (21/7), que 711 pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 foram a óbito no Distrito Federal, devido à doença. A informação foi dada pelo secretário Osnei Okumoto durante coletiva de imprensa realizada no Palácio do Buriti.
Ainda de acordo com o titular da pasta, no mesmo período, 263 pessoas morreram vítimas da doença mesmo após completarem o ciclo de imunização contra o Sars-Cov-2, com duas doses de vacina.
“A gente vem observando que é um número muito representativo e demonstra que a necessidade da segunda dose é o que determina a imunidade e a proteção maior dos moradores do Distrito Federal para que não desenvolvam sintomas mais graves da doença”, disse.
Okumoto exemplificou que, no caso do mês de fevereiro, foram 19 óbitos registrados de pessoas as quais tomaram a primeira dose e apenas uma foi a óbito, mesmo com a imunização completa da vacina. No mês de março, foram 166 mortes em pacientes vacinados com a primeira etapa, e 21 com todas as doses.
Variante Delta
A Secretaria de Saúde confirmou, nesta quarta-feira (21/7), a contaminação de 6 moradores do Distrito Federal pela nova variante Delta.
De acordo com a pasta, a nova cepa da Covid-19 foi encontrada durante análise epidemiológica realizada em 67 amostras, pelo Laboratório Central (Lacen-DF), onde são monitorados e sequenciados todos os casos ativos da doença.
A mutação foi identificada em pacientes de Planaltina, do Plano Piloto e de Santa Maria. Há quatro pessoas que tiveram contato com esses pacientes infectados pela variante que estão sendo monitoradas para saber se foram contaminadas e se a cepa adquirida por elas é a indiana. Caso confirmado, caracteriza-se transmisão comunitária.
Estudos recentes indicam que a variante Delta do novo coronavírus, originária da Índia, é a mais contagiosa entre todas as cepas já sequenciadas. Segundo pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS), essa mutação tem transmissibilidade 97% maior do que a cepa original do coronavírus, que teve origem na China.