Covid: com vacina, enterros no DF voltam a patamar anterior à pandemia
Número de sepultamentos durante o auge da crise sanitária distrital subiu mais de 56%, comparado aos enterros realizados atualmente
atualizado
Compartilhar notícia
A quantidade de enterros registrados pela empresa Campo da Esperança, concessionária responsável pelos cemitérios do Distrito Federal, recuou e atingiu patamar próximo ao número de sepultamentos computados antes do início da pandemia.
Apenas em maio deste ano, houve 1.023 enterros nas seis unidades gerenciadas pela empresa na capital do país. No mesmo período de 2021 – um dos picos da crise sanitária –, ocorreram 1.626 enterros no DF, número cerca de 58% maior do que o registrado no mês passado.
Distrito Federal tem alto risco de contaminação por Covid, diz Saúde
Em maio de 2019, por exemplo, portanto antes da chegada do novo coronavírus, a quantidade de cerimônias fúnebres foi de 1.040.
Quando o recorte é o mês de abril dos mesmos anos, as diferenças ficam ainda mais latentes. Em 2019, período pré-pandêmico, foram 989 óbitos.
Dois anos depois, no auge das infecções pelo novo coronavírus, os cemitérios registram 2.787 enterros. Em abril deste ano, o número caiu e chegou a 1.016, próximo ao verificado há três anos.
Dados
O Distrito Federal é o 10° colocado entre as unidades da Federação na variação proporcional de novos casos de Covid-19, segundo o último comparativo da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan-DF). O estudo, que verificou o comportamento do vírus entre 23 e 30 de maio deste ano, foi divulgado na última terça-feira (31/5). O aumento no DF foi de 127,63%.
Ainda de acordo com o levantamento, até 30 de maio deste ano, o grupo com mais casos confirmados foi o de mulheres entre 35 e 39 anos. Os homens entre 70 e 74 anos acumulam o maior número de mortes no comparativo.