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Coronavírus: Assefaz suspende exames e cirurgias eletivas no DF

Plano de saúde disparou comunicado para clínicas e médicos conveniados determinando adiamento de consultas e procedimentos não emergenciais

atualizado

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Por causa da pandemia do novo coronavírus, a Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda (Assefaz), um dos principais planos de saúde dos servidores públicos no Distrito Federal, decidiu suspender consultas, exames e cirurgias não emergenciais em todas as clínicas e consultórios conveniados.

Em comunicado encaminhado aos parceiros na última semana, o convênio informa o adiamento de qualquer procedimento que não se enquadre no caráter de urgência. Portanto, até mesmo quem faz acompanhamento continuado, como cardiopatas ou pacientes da psiquiatria, foi afetado.

O Metrópoles teve acesso ao documento. O texto frisa que “guias já autorizadas não serão canceladas e, caso ultrapassem o prazo de validade, o beneficiário ou prestador de serviços poderão entrar em contato com a Central de Atendimento (0800 703 4545) para solicitar a revalidação”.

“A gente tem recebido muita demanda, mas eles [a Assefaz] não estão autorizando nada. Não estamos conseguindo nenhum canal de comunicação com o plano. Agora mesmo um paciente ligou aqui reclamando. Realmente, para quem precisa de atendimento continuado tem sido um caos”, contou a gestora de uma clínica médica da Asa Sul.

 

 

Diabético, um servidor federal faz acompanhamento nutricional com endocrinologista e nutricionista desde o ano passado. Assim que se iniciaram as notícias de propagação da Covid-19 no Distrito Federal, ele tenta contato com o convênio por meio do 0800, mas sem sucesso.

“Para a clínica, não autorizam porque dizem que meu cadastro está com problemas e pedem que eu entre em contato, mas não consigo. Preciso de um acompanhamento regular por causa do meu problema crônico e estou muito preocupado com esse descaso”, disse o auditor, que preferiu não se identificar.

O Ministério da Saúde não deu recomendações específicas sobre consultas e exames, mas há a orientação de que se evite idas desnecessárias a hospitais, bem como a farmácias e a postos de saúde. Os médicos devem fazer prescrições de remédios com validade mais prolongada para pacientes que fazem uso de medicamentos de uso contínuo, por exemplo.

O que diz a Assefaz?

Procurada pela reportagem, a Assefaz não confirmou a informação repassada para os consultórios conveniados. De acordo com a nota, o convênio garante que “os atendimentos clínicos não foram suspensos por parte da instituição”. Pontua ainda que está “seguindo orientações expressas do Conselho Federal de Medicina (CFM) para o atendimento médico no Brasil diante da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19)” e que segue determinação das autoridades da saúde pública do país.

Além disso, a Fundação Assefaz informa que, em razão da decisão do Ministério da Saúde publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (23/03), irá aderir “em caráter excepcional e temporário, e disponibilizará ações por meio de Telemedicina aos seus membros beneficiários”.

“Telemedicina é uma área da telessaúde que oferece suporte diagnóstico de forma remota, permitindo a interpretação de exames e a emissão de laudos médicos a distância,” diz trecho do comunicado.

Ainda segundo o plano de saúde, “em breve, a Assefaz divulgará os prestadores e os serviços de Telemedicina disponíveis em toda rede espalhada pelo país”.

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