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Contra 3ª onda, Saúde pede que brasilienses mantenham os cuidados

Osnei Okumoto, secretário de Saúde, disse que cinco estados já registraram aumento de casos de Covid e que DF precisa estar alerta

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
Osnei Okumoto
1 de 1 Osnei Okumoto - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, alertou nesta segunda-feira (17/5) sobre a possibilidade de uma terceira onda de Covid-19 no Distrito Federal. De acordo com o titular da pasta, os técnicos do órgão devem monitorar as próximas semanas para acompanhar o eventual surgimento de novos casos.

O secretário avalia que em função do avanço da vacinação, muitas pessoas estão deixando de lado os cuidados preventivos, como uso de máscaras e álcool em gel, além do distanciamento social, aumentando as aglomerações.

Segundo o secretário de Saúde, pelo menos cinco estados já indicaram a chegada de uma nova onda de infecções.

“Observei que cinco estados têm manifestado uma preocupação muito grande com a terceira onda, que é o Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio Grande do Sul, onde o aumento de casos foi muito grande. A gente tem observado que no Brasil, além da variante P.1 (Manaus), o Espírito Santo já detectou a variante inglesa e também tem outras novas. São casos de paciente que denotam um certo cuidado e uma atenção. Esses estados falam hoje que eles poderão ter até uma quarta onda nos lugares onde já houve a terceira”.

Para ele, as celebrações do Dia das Mães também podem contribuir para o surgimento de novos casos. “Isso traz uma preocupação para nós também, uma vez que tivemos o Dia das Mães. Nestes períodos de festividade, a gente observa que as pessoas não têm tido cuidado com o isolamento social”, disse.

Segundo o GDF, houve aumento de 17,2% nas internações de pessoas com a faixa etária entre 30 e 39 anos nos leitos destinados ao tratamento de Covid-19 no Distrito Federal.

Em todas as outras faixas etárias houve queda nos registros nos hospitais da rede de saúde brasiliense.

secretário de Saúde, Osnei Okumoto, lembrou que das 80 amostras colhidas no Distrito Federal, 100% indicaram ser infecção pela cepa P1, mais conhecida como a variante de Manaus.

O sequenciamento genético é realizado constantemente pela pasta para monitorar o tipo de vírus que circula entre os pacientes atendidos pela rede de saúde local. Nos últimos boletins, o Laboratório Central (Lacen-DF) havia identificado também a presença da variante britânica na capital federal.

Cirurgias eletivas

Okumoto reforçou que deve retomar cirurgias eletivas emergenciais – aquelas consideradas não urgentes, mas necessárias – nos próximos dias. Ele informou que tratam-se de “cirurgia-geral, de hérnia, algumas vasculares que são importantes sem a necessidade de UTIs”, afirmou. Para tanto, o GDF estuda remanejar leitos de Covid-19 para não Covid e, com isso, reduzir a lista de espera, que tem cerca de 2 mil pedidos.

“Toda questão de insumos relativos a cirurgias estão em dia, não haverá falta de insumos, principalmente relativos, a sedativos e também a neurobloqueadores para que essas cirurgias possam acontecer”, frisou.

 

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