Consórcio do DF pede que Anvisa amplie decisão sobre compra de vacinas
Na sexta-feira, agência autorizou que governadores do Nordeste importem, de forma excepcional e limitada, doses da Sputnik e Covaxin
atualizado
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O vice-governador Paco Britto (Avante) afirmou, nesta segunda-feira (7/6), que o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC) ingressou com um pedido para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estenda a decisão que autorizou o consórcio dos governadores do Nordeste a importar e aplicar, de forma excepcional e com regras rígidas, as vacinas Sputnik V e Covaxin.
O Consórcio Brasil Central negociou a compra de cerca de 28 milhões de doses da vacina russa contra Covid-19 se a agência autorizasse, mesmo em caráter temporário. A articulação ocorreu diretamente com representantes do Fundo Soberano Russo (RDIF).
“Protocolamos o pedido hoje pela manhã e, amanhã, às 10h, estaremos reunidos para tratar sobre os próximos passos para aquisição excepcional de vacinas”, confirmou Paco, secretário executivo do consórcio que reúne seis estados e o Distrito Federal.
Na última sexta-feira (4/6), o vice-governador do DF havia adiantado ao Metrópoles que analisaria detalhadamente a decisão da agência reguladora que beneficiou o consórcio nordestino. O consórcio liderado pelo Distrito Federal não foi contemplado pela decisão do órgão.
De acordo com a Anvisa, as autoridades de saúde brasileiras contempladas devem restringir o público a ser vacinado, limitar a importação inicial a um volume pequeno e também devem impor testes laboratoriais. O limite será de 1% da população brasileira. No caso do Distrito Federal, o uso seria para cerca de 30 mil pessoas.