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Com regras rigorosas, buffets se preparam para retomada de atividades no DF

Uma das medidas é reforçar proteção de funcionários e clientes, além de adotar manuseio de equipamentos como pinças para servir convidados

atualizado

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Com autorização para retomar as atividades desde o dia 15 de julho, as empresas de serviços de buffet criaram um protocolo rigoroso contra a Covid-19 e já estão prontas para retomarem as suas atividades no Distrito Federal. Por meio de 19 empresas, a Associação de Buffets do Distrito Federal (ABDF) adotou medidas extras a fim de garantir a prestação de um serviço mais seguro para os clientes e trabalhadores do setor.

Por enquanto, a contratação de qualquer tipo de buffet é autorizada somente para eventos de caráter particular que não necessitem de alvará do poder público.

É na área alimentar que estão as maiores mudanças. Canapés, petiscos e entradas podem ser servidos em porções individuais e com o uso de pinças a serem manuseadas pelos garçons. Fica limitada a permanência de convidados a 50% da capacidade do espaço e as mesas devem ter distanciamento mínimo de dois metros.

As áreas de serviço serão limpas e sanitizadas de acordo com a RDC 216 e as medidas de controle de expansão à Covid-19. Funcionários deverão circular com máscaras, trocadas a cada duas horas, e seguir rigoroso protocolo de higiene, o que inclui desinfecção constante de equipamentos e ainda o uso de álcool líquido e em gel durante o expediente.

Criada em 2019, a Associação de Buffets do Distrito Federal afirma que o setor teve um prejuízo estimado em R$ 50 milhões com o cancelamento de 200 eventos em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Mais de 3 mil eventos deixaram de ser contratados em 2020 e 280 foram adiados para o próximo ano.

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Atualmente, a associação tem 19 empresas filiadas
Setor estima um prejuízo de R$ 50 milhões até agora em decorrência da pandemia
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Equipe de apoio terá proteção reforçada e com equipamentos como pinças para servir convidados

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Atualmente, a associação tem 19 empresas filiadas

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Setor estima um prejuízo de R$ 50 milhões até agora em decorrência da pandemia

Hugo Barreto/Metrópoles
Prejuízos

O setor de gastronomia gera mais de 300 mil postos de trabalho no Distrito Federal. Entre as empresas que compõem a ABDF, a geração de empregos ficava em torno de 2 mil vagas diretas e de 7 mil indiretas. A entidade calcula que, nesse período, 30 mil pessoas foram desligadas pelas empresas de gastronomia para eventos, dessas, 300 demissões foram oriundas dos buffets associados à ABDF.

A presidente da ABDF, Renata La Porta, explica que o setor já segue um rigoroso protocolo de higiene. “Com a pandemia, criamos um protocolo extra para realizarmos eventos com total segurança, que foi submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] e ao Governo do Distrito Federal [GDF]. Esse protocolo inclui cuidados como a testagem das equipes, uso de máscaras, face-shields, procedimentos de desinfecção e mudanças na forma de servir, como o uso de pinças e guardanapos e talheres embalados individualmente”, detalha.

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