Com DF prestes a alcançar 4 mil mortes, MP cobra do GDF ações contra a Covid-19
Força-tarefa do órgão fiscalizador também cobrou detalhes sobre o planejamento local para imunizar a população e grupos prioritários
atualizado
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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vai cobrar da Secretaria de Saúde detalhes sobre as novas ações adotadas para reduzir as infecções do novo coronavírus entre os brasilienses. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (3/12), durante reunião da força-tarefa do órgão de fiscalização que acompanha as medidas de enfrentamento à Covid-19 no DF.
A solicitação ocorre às vésperas de a capital federal chegar a 4 mil mortes pela Covid-19, com risco da chegada de uma segunda onda de transmissões da doença. Por isso, os procuradores e promotores querem, por parte das autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), a apresentação de um plano estratégico de fiscalização. Também requerem que sejam intensificadas as ações preventivas e as punições para quem desrespeitar as normas sanitárias para o controle da disseminação do Sars-Cov-2.
“Neste momento, é importante um reforço no planejamento dos órgãos de vigilância e que as pessoas também se responsabilizem e não coloquem vidas em risco. A adoção e o respeito a medidas menos gravosas podem evitar a necessidade de um novo fechamento total”, declarou o coordenador da força-tarefa do MPDFT, procurador de Justiça José Eduardo Sabo.
Vacina
O grupo de trabalho também vai acompanhar os desdobramentos e a operacionalização da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, em especial no Distrito Federal. Os integrantes do MPDFT ouviram um representante do Ministério da Saúde, que apresentou definições preliminares para o início da imunização dos brasileiros.
De acordo com os integrantes da força-tarefa, temas como vacinas para grupos prioritários, eixos estratégicos do plano operacional, processos de aquisição de agulhas e seringas para atendimento da demanda e as fases da imunização dos grupos prioritários foram tratados durante o encontro. O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, também participou da teleconferência.