CGDF abre investigação após enfermeira fingir aplicar vacina de Covid
Processo investigatório foi determinação do controlador-geral, Paulo Martins, que tomou ciência do caso mediante reportagem do Metrópoles
atualizado
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A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) anunciou, nesta quinta-feira (8/7), que abriu uma investigação para apurar o caso de uma enfermeira que fingiu ter aplicado a vacina contra a Covid-19, em Brasília. O flagrante ocorreu na manhã desta quinta, quando a servidora aplicava a injeção em uma mulher de 52 anos no drive-thru do Parque da Cidade.
A abertura de processo investigatório foi determinada pelo controlador-geral, Paulo Martins, após tomar conhecimento, pelo Metrópoles, da situação que foi gravada e divulgada nas redes sociais. O órgão ainda avalia se afastará a servidora da Secretaria de Saúde.
“Diante da denúncia em questão, a Controladoria-Geral do DF abrirá Processo de Investigação Preliminar para verificar a conduta da servidora e está em avaliação o afastamento preventivo. O caso será devidamente apurado e, se presentes elementos que configurem infração disciplinar, a servidora será devidamente responsabilizada”, assinala Paulo Wanderson Moreira Martins, controlador-geral do DF.
A publicação foi registrada pela filha da paciente, que preferiu não se identificar. Ao Metrópoles, a testemunha detalhou a situação: “Ela foi tomar a segunda dose. Nem o fato de eu estar filmando impediu que a pessoa fizesse um absurdo desses”, revela. “Eu fiquei sem reação. Quando abri a boca, minha mãe já estava sinalizando para a profissional”, diz.
Veja:
Ao ser questionada, a profissional agiu como se nada tivesse acontecido. “Ela simplesmente falou: ‘Ah, é’ e aplicou a vacina e virou as costas. Ligamos na ouvidoria, e eles só falam que vão apurar. Somente isso”, reclama a filha.
A Secretaria de Saúde informou, em nota, que vai apurar o caso. “Todas as denúncias formalizadas por meio da ouvidoria são apuradas, e as providências, tomadas de acordo com o resultado das investigações, e levando em conta, sempre, o embasamento legal.”