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Casos de Covid aumentam 1.371% em 20 dias no DF

No início do mês, o DF registrou 727 casos de Covid em 24h e, na última terça-feira (25/1), o número saltou para 10.697, indica Codeplan

atualizado

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Enfermeiros tirando pessoa em maca de ambulância
1 de 1 Enfermeiros tirando pessoa em maca de ambulância - Foto: Rafaela Felicciano/ Metrópoles

O número de confirmações de novos casos de Covid-19 no Distrito Federal aumentou 1.371% em pouco mais de 20 dias. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26/1) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).

O novo informativo da Codeplan detalha que, em 3 de janeiro deste ano, o DF notificou 727 casos de Covid em 24 horas. Já na última terça-feira (25/1), o índice saltou para 10.697 pacientes infectados pela doença, de um dia para outro.

Ainda de acordo com o boletim da companhia, a variação de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para Covid-19 atingiu 338%.

No total, os casos ativos eram de 2.028 no início do mês e, atualmente, chegam a 39.745. Os números foram computados entre 3 e 25 de janeiro.

Para se ter ideia, no início do mês, a Secretaria de Saúde registrava o uso de 36,11% dos leitos disponíveis. Na última análise, a taxa de ocupação passou para 92,28% do total.

Ômicron: após lotação de UTIs, cientista alerta sobre volta às aulas

Confira o quadro com os números diários:

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

Peter Dazeley/ Getty Images
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Medidas restritivas

Na semana passada, o governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos. A medida já está em vigor desde a última quarta-feira (19/1).

Em seguida, o Palácio do Buriti também voltou a restringir aglomerações e proibiu a realização de festas, eventos e shows com venda de ingresso e pistas de dança.

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