Candidatura de Moro “dá holofote” à terceira via, diz Felipe d’Avila
Pré-candidato pelo Partido Novo ao Planalto, cientista político se mostrou aberto ao diálogo com outros concorrentes da chamada terceira via
atualizado
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Pré-candidato do Partido Novo à Presidência da República, o cientista político Felipe d’Avila celebrou a possível candidatura do ex-ministro Sérgio Moro (Podemos). “É um holofote em cima da terceira via. Isso é bom”, declarou em entrevista ao Metrópoles.
“O Novo terá diálogo com todos os candidatos da terceira via, mas em torno de propostas, não em torno de nomes. Eu tenho a impressão que as propostas de Sérgio Moro serão muito em linha com coisas que o Novo pensa. Mas, primeiro, nós precisamos conhecer as propostas para pensar, mais tarde, em discussão”, disse (confira a partir de 2′).
O cientista político afirmou que acredita que haverá “espírito público e união” dos postulantes ao Planalto de partidos de centro para evitar a “fragmentação” da chamada terceira via nas eleições de 2022.
De acordo com d’Avila, os desentendimentos entre integrantes do Partido Novo sobre o posicionamento da sigla em relação aos pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já foram superados. “As arestas já foram aparadas, disse. “É importante porque o Novo tem um enorme desafio em 2022. Nós precisamos eleger pelo menos 11 deputados para superar a cláusula de barreira”, explicou.
Felipe d’Avila afirmou que Bolsonaro “foi eleito com uma pauta liberal que foi totalmente negligenciada”. O pré-candidato do Novo, no entanto, evitou criticas ao ministro da Economia, Paulo Guedes. “Sem o compromisso do presidente da República em comprar briga com o Congresso a pauta não anda”, disse. “O ministro sozinho não tem esse poder”, completou.
Durante a entrevista, o cientista político defendeu a privatização da Petrobras. “É que nem ter uma estatal de máquina de escrever. É melhor vender enquanto ainda tem algum valor do que esperar até não valer mais nada. Essas coisas não fazem sentido numa economia verde. O Brasil tem que pegar esse dinheiro da Petrobras e investir em energias renováveis”, disse (20′).
Confira: