Caiado defende Jair Bolsonaro: “Já passei por situações difíceis”
Aliado do presidente, governador de Goiás também afirmou que não há algo mais doloroso do que ataques “a quem amamos”
atualizado
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PSL), nesta quarta-feira (30/10/2019), após a divulgação de depoimento do porteiro do residencial onde o pesselista tem casa, no Rio de Janeiro. O funcionário do condomínio insinua que os acusados pela morte da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista dela teriam se reunido na vizinhança do local antes do crime.
“Também já passei por situações difíceis onde fui penalizado por calúnias desferidas contra mim e minha família, e não tem nada mais doloroso do que o ataque a quem amamos. Mas, como homem temente a Deus, isso faz com que a gente seja ainda mais firme. Não desista, Jair Bolsonaro”, escreveu o democrata no Twitter.
Veja a publicação:
Também já passei por situações difíceis onde fui penalizado por calúnias desferidas contra mim e minha família, e não tem nada mais doloroso do que o ataque a quem amamos. Mas como homem temente a Deus, isso faz com que a gente seja ainda mais firme. Não desista, @jairbolsonaro! pic.twitter.com/BkamJBWRHJ
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) October 30, 2019
Denúncia
De acordo com reportagem veiculada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, nessa terça-feira (29/10/2019), o porteiro do condomínio disse, em depoimento, que um dos suspeitos de envolvimento no homicídio, ocorrido em 14 de março de 2018, esteve no local e pediu para interfonar na residência de Bolsonaro para entrar.
O suspeito não teria ido para a casa do presidente, mas seguido para a residência de outro acusado pelo crime, o ex-PM Ronie Lessa. No entanto, o porteiro, que não teve o nome revelado, teria identificado a voz “do seu Jair” no interfone. Bolsonaro, porém, estava em Brasília no dia do crime e registrou presença na Câmara dos Deputados.
Em viagem internacional, o presidente classificou a matéria da emissora como “perseguição” e “uma patifaria”. Disse tudo se tratar de uma “grande mentira” para manchar a imagem da família Bolsonaro.