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Bolsonaro sai derrotado no DF após vetar plano de saúde para policiais

Presidente tentou anular benefício à categoria aprovado pelo Congresso, mas bancada do DF articulou e derrubou veto presidencial

atualizado

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Presidente Bolsonaro participa da cerimônia de Assinatura dos Contratos do Leilão do 5G palacio planalto 7
1 de 1 Presidente Bolsonaro participa da cerimônia de Assinatura dos Contratos do Leilão do 5G palacio planalto 7 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu derrotado, nesta sexta-feira (17/12), após o Congresso Nacional derrubar o veto presidencial ao plano de saúde aos servidores e dependentes da Polícia Civil (PCDF), a depender de previsão orçamentária do Governo do Distrito Federal (GDF).

O texto havia sido incluído na medida provisória que reestruturou a entidade que integra a Segurança Pública do DF, mas o titular do Palácio do Planalto decidiu vetar o benefício reivindicado pela categoria e aprovado tanto na Câmara dos Deputados quanto pelo Senado Federal.

O veto já havia sido derrubado pela Câmara dos Deputados e a decisão foi mantida pelo Senado Federal por 55 votos a zero.

Ao sancionar a lei, Bolsonaro derrubou o artigo que estabelece uma política de assistência à saúde para os policiais civis, sob o argumento de “contrariedade ao interesse público”.

Em junho, a coordenadora da bancada distrital no Congresso, senadora Leila Barros (PSB), divulgou um comunicado no qual os 11 congressistas se comprometem a atuar para reverter a decisão do titular do Palácio do Planalto.

Os parlamentares do DF alertavam que o direito fundamental está garantido na Constituição Federal e que o plano de saúde é um pleito histórico das carreiras da PCDF. A bancada distrital no Congresso comemorou o resultado.

“O veto era absurdo e a justificativa mais absurda ainda. Dizer que a garantia de assistência à saúde dos policiais não é de interesse público desmerece o trabalho que a categoria presta. O meu relatório trouxe esse avanço e estamos estamos negociando outras demandas da PCDF”, destacou o relator da matéria, deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).

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Ficou aprovada assistência médica à PCDF
Os servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) aptos a receberem a terceira parcela do reajuste podem simular o valor a ser recebido
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Veto havia sido feito pelo presidente Bolsonaro

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Ficou aprovada assistência médica à PCDF

PCDF/Divulgação
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Os servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) aptos a receberem a terceira parcela do reajuste podem simular o valor a ser recebido

Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

Sindicatos

A derrubada no Congresso Nacional do veto feito pelo presidente Jair Bolsonaro ao trecho que trata da assistência médica na Polícia Civil do DF (PCDF) é comemorada pelo Sindicato da categoria, o Sinpol-DF. Durante sessão no Senado Federal nesta sexta-feira (17/12), os parlamentares votaram pela volta da medida por 55 a 0.

Conforme diz Alex Galvão, presidente da entidade, esta é uma conquista que promete melhoras para a categoria. “É um momento histórico e que lutamos muito para que pudesse acontecer”, comenta.

A partir de agora, ele conta, é necessária a regulação por parte do Governo do Distrito Federal (GDF). “Ainda não tem o formato de como irá funcionar a assistência, é algo que será feito em 2022 pelo governo local e esperamos que seja o melhor possível”, destaca.

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