Bolsonaro convidaria Djokovic para “jogar no Alvorada”, diz deputado
Chico Vigilante ironizou a deportação do tenista da Austrália após se negar a apresentar cartão de vacina e omitir informações na imigração
atualizado
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O deputado Chico Vigilante (PT), da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), ironizou, nesta segunda-feira (17/1) a relação do tenista sérvio Novak Djokovic com o negacionismo contumaz do presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação à vacina.
Para o parlamentar petista, o tenista – que precisou deixar a Austrália após decisão da Justiça por não ter se vacinado contra a Covid-19 – seria homenageado numa eventual visita ao Brasil.
“Se o Djokovic vier ao Brasil, será convidado a jogar tênis no Palácio da Alvorada, e condecorado com a Ordem do Genocídio Bolsonarista!”, escreveu o parlamentar.
“Estou extremamente decepcionado”, diz Djokovic após visto cancelado
Leia a publicação:
Se o Djokovic vier ao Brasil, será convidado a jogar tênis no Palácio da Alvorada, e condecorado com a Ordem do Genocídio Bolsonarista!
— Chico Vigilante Lula da Silva (@Chico_vigilante) January 17, 2022
Deportação
No último domingo, Djokovic se disse “decepcionado” com a decisão da Justiça da Austrália de ter de deixar o país da Oceania. O tenista viveu dias de muita polêmica desde que tentou entrar nono território sem estar vacinado contra a Covid-19, motivo de sua deportação.
“Estou extremamente decepcionado com a decisão da Corte em negar meu recurso”, disse. “Respeito a decisão do tribunal e vou cooperar com as autoridades para deixar o país. Me incomoda que o foco nas últimas semanas tenha sido em mim e espero que agora o foco seja no jogo e no torneio que mais amo. Desejo aos jogadores, ao torneio, ao staff, aos oficiais e aos fãs o melhor torneio”, completou.
O número 1 do mundo desembarcou na Austrália há pouco mais de uma semana e apresentou um atestado médico que o isentaria de tomar a vacina contra Covid-19. O argumento era que ele já havia sido contaminado pelo vírus em dezembro e se recuperado, mas o governo australiano não reconheceu o documento.