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Avó de Michelle Bolsonaro segue intubada e com quadro grave de Covid-19

Desde domingo (5/7), quando foi intubada, equipe do Hospital Regional de Santa Maria monitora constantemente as taxas da idosa de 80 anos

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Daniel Ferreira / Metrópoles
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1 de 1 avó-de-michelle-bolsonaro - Foto: Daniel Ferreira / Metrópoles

O quadro de saúde da avó materna da primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, que está com Covid-19, continua grave e requer cuidados especiais de saúde. Segundo a coluna apurou, Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 80 anos, segue intubada e sendo monitorada pela equipe intensivista do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).

Por estar inconsciente desde domingo (5/7), a paciente está recebendo alimentação líquida, alternativa mais utilizada para a ingestão de nutrientes quando a alimentação pela boca está impossibilitada. O processo mais comum é injetar um cateter ligado a uma bolsa de soro fisiológico em uma veia do braço.

Conforme revelado pelo Metrópoles, Maria de Fátima perdeu 78% da capacidade pulmonar desde que foi diagnosticada com o novo coronavírus. Ela é cardíaca, tem hipertensão e hipotiroidismo. Portanto, precisa tomar medicação de retaguarda para que o quadro geral não desestabilize.

Procurado, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), que administra o HRSM, informou que “a paciente está recebendo toda a assistência necessária ao quadro de saúde”.

De acordo com a filha da idosa, Maria de Fátima Ferreira, a última vez  que conseguiu ouvir a voz da mãe foi via mensagem de WhatsApp, grava por Maria Aparecida de dentro da UTI. “Ela estava muito cansada, falando baixo e com dificuldade. Não estava conseguindo se alimentar por causa da dificuldade de respiração”, disse.

Maria Aparecida foi intubada pela equipe médica da unidade hospitalar na tarde de domingo. Recém-regulada para a unidade de terapia intensiva (UTI), conforme revelado no sábado (4/7) pelo Metrópoles, a idosa teve piora em seu quadro de saúde e os médicos decidiram pelo suporte mecânico da respiração.

Desmaio

Na quinta-feira (3/7), a idosa foi confirmada com o novo coronavírus e com dificuldades respiratórias, o que fez com que a equipe médica da unidade optasse, até então, pelo uso de uma máscara não reinalante, dispositivo de alto fluxo com capacidade de ofertar até 95% de oxigênio e indicado para pacientes com insuficiência respiratória aguda e grave.

Maria Aparecida Firmo foi transferida para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), na quarta-feira (1º/7), onde passou a ser atendida nos boxes de emergência. Ela foi internada primeiramente no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), sentindo falta de ar, após passar mal, cair e desmaiar em uma das ruas do Sol Nascente, onde mora. A idosa foi levada à unidade hospitalar por um vizinho que a encontrou desacordada na porta de uma farmácia.

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Primeira-dama Michelle
Ela passou mal quando tentou ir a uma farmácia
Ela alega que foi vítima de ofensa, injúria, calúnia e difamação
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Idosa foi encontrada desmaiada

Daniel Ferreira/MEtrópoles
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Primeira-dama Michelle

Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Ela passou mal quando tentou ir a uma farmácia

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IGO ESTRELA/METRÓPOLES
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Ela alega que foi vítima de ofensa, injúria, calúnia e difamação

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Raimundo Sampaio/Especial para o Metrópoles

 

Tablets diminuem a distância

Os pacientes internados com Covid-19 no Hospital Regional de Santa Maria, e que se encontram em estado menos grave, passaram a ter acesso à chamada visita virtual, quando a equipe de profissionais conecta pacientes conscientes com as respectivas famílias por meio de um tablet. Eles recebem vídeos, recados e fazem videochamadas com parentes e amigos graças à ajuda da equipe de psicologia da unidade, que está usando os equipamentos para transmitir as mensagens com foco na humanização do atendimento.

Durante a “visita”, os pacientes não têm contato com os aparelhos tecnológicos, apenas ao conteúdo das mensagens. A disponibilidade da modalidade varia, a depender do quadro clínico.

A psicóloga responsável pelo serviço de psicologia, Lara Borges de Sousa, explicou que o projeto foi iniciado com um tablet comprado pelos próprios funcionários do HRSM, mas devido a importância do projeto, o Iges-DF adquiriu mais três aparelhos que chegaram nesta semana, o que permitiu ampliar o projeto para o pronto-socorro de Covid-19 e para os leitos de retaguarda.

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