Ausência de Bolsonaro em museu é criticada: “Preferiu passear de moto”
Senador Humberto Costa (PT-PE) lembrou que Museu da Língua Portuguesa foi reaberto com presença de presidentes de Portugal e Cabo Verde
atualizado
Compartilhar notícia
Titular da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o senador Humberto Costa (PT-PE) criticou, neste sábado (31/7), a ausência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na reabertura do Museu da Língua Portuguesa, localizado na região central de São Paulo, depois de quase seis anos fechado após ter sido atingido por um incêndio. O espaço foi reinaugurado e funcionará de segunda a domingo.
Além do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), participaram da cerimônia chefes de estados e diplomatas de países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Também estiveram no ato os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB).
“O Museu da Língua Portuguesa foi reaberto hoje, depois de também ter sido destruído por incêndio, com a presença dos presidentes de Portugal e Cabo Verde. Bolsonaro poderia ao menos fingir ser um estadista e celebrar nossa língua e nossa identidade, mas preferiu passear de moto”, disse o congressista.
Mais cedo, durante a solenidade, o próprio governador tucano também ironizou a ausência do titular do Palácio do Planalto, quando lembrou que Bolsonaro estaria na companhia de motociclistas em Presidente Prudente, no interior paulista.
Veja a publicação:
O Museu da Língua Portuguesa foi reaberto hoje, depois de também ter sido destruído por incêndio, com a presença dos presidentes de Portugal e Cabo Verde. Bolsonaro poderia ao menos fingir ser um estadista e celebrar nossa língua e nossa identidade, mas preferiu passear de moto.
— Humberto Costa (@senadorhumberto) July 31, 2021
Incêndio
Em dezembro de 2015, um incêndio de grandes proporções atingiu o prédio do Museu da Língua Portuguesa. Dois andares ficaram completamente destruídos e passaram por reformas.
Na época em que o museu foi parcialmente destruído, o então secretário municipal da Cultura, Nabil Bonduki, afirmou que a tragédia era “devastadora para a cultura brasileira”.