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Após recusa de registro, Sputnik V chama Anvisa para “debate público”

Publicação ocorre um dia após laboratório implorar por autorização do uso emergencial – que foi negado pelo órgão de controle do Brasil

atualizado

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Sputnik V/Divulgação
Sputnik V
1 de 1 Sputnik V - Foto: Sputnik V/Divulgação

Depois de ter a autorização de uso emergencial negada, a Sputnik V usou as redes sociais, nesta terça-feira (27/4), para convocar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para um debate público. Recentemente, a farmacêutica chegou a dizer que a decisão do órgão regulador brasileiro seria política.

“Para salvar vidas no Brasil e seguindo as afirmações incorretas e enganosas de @anvisa_oficial , estamos convidando a Anvisa para um debate público perante a comissão competente do Congresso do Brasil”, registrou o perfil oficial da vacina no Twitter. 

Veja a publicação:

Autorização negada

A farmacêutica já havia implorado, também na plataforma digital, para que fosse aprovado o uso do imunizante no Brasil. Segundo a publicação, a Sputnik V havia sido autorizada em 61 países, que, juntos, têm uma população de mais de 3 bilhões de pessoas.

Em reunião extraordinária da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizada na noite de segunda (26/4), a agência negou a importação, em caráter excepcional e temporário, da vacina russa Sputnik V. A decisão foi unânime.

A autorização excepcional e temporária para importação foi solicitada pelos seguintes estados: Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia. A anuência do pedido permitiria que os imunizantes fossem comprados, distribuídos e aplicados na população.

No mesmo dia, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) aprovou a liberação comercial da vacina russa Sputnik V. A decisão foi tomada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), ligada à pasta.

Uma ação também tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) para a liberação emergencial da vacina russa. Recentemente, o ministro Ricardo Lewandowsky deu um prazo para que a Anvisa se pronunciasse sobre a fórmula. Agora, após a decisão final do órgão regulador, o ministro terá de se manifestar se autorizará ou não a importação do insumo.

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