Após reafirmar união, terceira via desidrata-se e não convence
Dos 12 partidos que compunham a aliança liderada por Cristovam Buarque (PPS) e Rogério Rosso (PSD), apenas seis continuam no grupo
atualizado
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Anunciada como uma grande coalizão em defesa de Brasília, a terceira via, grupo liderado pelo senador Cristovam Buarque (PPS) e o deputado federal Rogério Rosso (PSD), ainda não convenceu. A aliança amarga sucessivas baixas: dos 12 partidos inicialmente anunciados na composição, restam apenas seis. E outras siglas ameaçam desembarcar.
Para tentar manter aliados e espaço na corrida eleitoral, o grupo reafirmou unidade em comunicado divulgado na última quinta-feira (28/6), após reunião no gabinete de Cristovam (foto em destaque). O número de partidos assinando a nota, no entanto, chamou mais atenção do que o conteúdo. Havia duas siglas a menos: PSL e PMB.
Menos de 24 horas depois da reunião, a terceira via sofreu mais uma baixa. O Patriota deixou a coalizão para apoiar oficialmente a aliança composta pelos ex-distritais Eliana Pedrosa e Alírio Neto – este também um dissidente do grupo encabeçado por Cristovam Buarque.
Um dos fatores que espantam os aliados é a instabilidade do cabeça da chapa. O deputado federal Izalci Lucas (PSDB) é alvo de diversos questionamentos jurídicos de correligionários. Os tucanos cobram eleições internas para a presidência da sigla no DF, ocupada pelo pré-candidato ao Buriti por determinação da Executiva nacional do partido.
Nos bastidores, correm boatos de que os próximos a desembarcarem dessa via seriam justamente o coordenador Rogério Rosso e o presidente do PRB, Wanderley Tavares, o qual não quer nem ouvir falar na possibilidade, ventilada por Cristovam Buarque, de ele virar o vice de Izalci.