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Bolsonaro libera plano de saúde da PCDF após derrubada de veto

Chefe do Planalto teve de promulgar texto aprovado pelo Congresso Nacional e abriu possibilidade de o GDF contratar convênio aos policiais

atualizado

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Sede da PCDF
1 de 1 Sede da PCDF - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) promulgou, neste sábado (1º/1), o texto que abre a possibilidade de instituir o plano de saúde para integrantes, familiares e dependentes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A autorização foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

O benefício aprovado pelo Congresso Nacional havia sido vetado por Bolsonaro, mas os deputados federais e senadores derrubaram a decisão do presidente, que precisou endossar a determinação do Poder Legislativo. À época do veto, o chefe do Palácio do Planalto alegou “contrariedade ao interesse público”.

O artigo recém-publicado prevê a possibilidade de autorização ao Governo do Distrito Federal (GDF) – mediante dotação orçamentária – de estabelecer política de assistência à saúde para os policiais civis.

Durante a tramitação da medida provisória no Congresso, o artigo foi incluído pelo relator, deputado Luis Miranda (DEM-DF), após um acordo com a liderança do governo no Congresso.

Bolsonaro sanciona lei sobre organização da PCDF e veta plano de saúde

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Plano de saúde era reivindicado pela PCDF
Presidente Bolsonaro havia vetado artigo, mas Congresso derrubou decisão do Planalto
Com decisão dos deputados e senadores, texto foi promulgado
Deputado Luis Miranda (DEM-DF) foi relator da MP e incluiu texto após acordo com lideranças governistas
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Texto publicado no Diário Oficial da União de 1º de janeiro de 2022

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Plano de saúde era reivindicado pela PCDF

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Presidente Bolsonaro havia vetado artigo, mas Congresso derrubou decisão do Planalto

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Com decisão dos deputados e senadores, texto foi promulgado

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Deputado Luis Miranda (DEM-DF) foi relator da MP e incluiu texto após acordo com lideranças governistas

Jefferson Rudy/Agência Senado

Plano de saúde

O trecho que trata da assistência à saúde – demanda histórica dos policiais civis do DF – é semelhante ao benefício que existe para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Atualmente, ao contrário das forças militares, a PCDF não dispõe de um plano de saúde próprio, embora tenha a mesma fonte de recursos federais.

De acordo com o Sinpol-DF, a necessidade do plano ficou “mais evidente” durante a pandemia de Covid-19: 18% do efetivo da PCDF foi infectado pelo vírus, taxa superior à de outras áreas do serviço público.

“Assistência à saúde é uma questão que todas as forças de segurança acabam tendo e, nós, não. Esse plano do GDF é um paliativo, não atende todo mundo, é mais o pessoal idoso. A PM e o Corpo de Bombeiros têm o plano deles, e a PCDF não”, registrou a entidade, após o veto de Bolsonaro.

Em dezembro, o GDF adiantou ter começado a realizar os estudos para a criação do benefício para a categoria de policiais civis. As propostas estão sendo discutidas com representantes de sindicatos das carreiras da PCDF.

Ainda não há consenso se a solução seria a adesão ao atual convênio criado exclusivamente para os servidores públicos distritais ou se uma nova proposta poderá ser analisada pelo Executivo local.

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