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Alexandre Guerra, do Novo, classifica alianças de “velha política”

Pré-candidato ao Governo do Distrito Federal, o herdeiro do Giraffas, no entanto, não descartou conversas com outras siglas

atualizado

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Alexandre Guerra novo
1 de 1 Alexandre Guerra novo - Foto: Caio Barbieri / Metrópoles

Na mesma esteira onde estão nomes como o apresentador Luciano Huck, o empresário Flávio Rocha – dono da Riachuelo – e o ex-presidente do Unibanco, João Amoedo, que tentam disputar a presidência da República, Alexandre Guerra, herdeiro do Giraffas, lançou-se pré-candidato pelo Partido Novo ao Governo do Distrito Federal e busca consolidar seu nome na corrida pelo Palácio do Buriti. O rapaz pretende se colocar como “a novidade” entre os nomes tradicionais da política brasiliense.

Em evento realizado nesse domingo (11/3), Guerra voltou a reforçar um discurso liberal na economia e moral na gestão pública. Ainda isolado na disputa, o empresário classificou as alianças partidárias, que começam a ganhar contornos mais claros, de “espúrias”.

“A gente segue um caminho eleitoral diferente e independente. A nossa pré-candidatura está definida desde dezembro. As candidaturas construídas agora têm a cara e as características da velha política e é tudo isso que a gente não acredita”, disse. Apesar do tom, o empresário não afastou a possibilidade de formar alianças.

Com pouco tempo de televisão – terá entre 7 e 10 segundos no rádio e na televisão durante a campanha eleitoral –, o herdeiro do grupo Giraffas minimizou o isolamento caso não se alie a outras legendas. “A gente não deseja sair sozinho. Na verdade, gostaríamos que outros partidos levantassem a bandeira da honestidade e da eficiência de gestão. Infelizmente, não tem ninguém querendo defender essas ideias”, acusou.

Filiações
Outro empresário pré-candidato pelo Partido Novo – mas para deputado federal –, Rodrigo Freire declarou que, apesar do cenário de dificuldades eleitorais, pois a sigla não poderá contar com os votos oriundos da coligação, o partido conseguiu atrair candidaturas para tentar aumentar sua força política. “O DF foi a única Unidade da Federação a superar a marca de 30% da cota exigida por lei para candidaturas femininas, por exemplo”, explicou.

No Distrito Federal, o Partido Novo pretende apresentar ao Tribunal Eleitoral uma chapa com 48 candidatos a deputado distrital, 16 a deputado federal, além de postulantes ao Senado Federal e ao Palácio do Buriti.

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