Além de Ômicron e Influenza, GDF agora alerta para riscos de dengue
Segundo Secretaria de Saúde, amostragem de residências apresentou índice de 2%, considerado preocupante pelas autoridades sanitárias
atualizado
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A Secretaria de Saúde acionou um alerta, na noite desta quarta-feira (12/1), sobre o risco de aumento de casos de dengue no Distrito Federal. O aviso ocorre em meio a explosões de casos de Covid-19 e também de Influenza entre moradores da capital federal.
De acordo com a pasta, após monitorar a situação da doença em todas as regiões, a constatação é de que o Índice de Infestação Predial foi de 2%, considerado indicador de alerta para o DF. Ele é calculado segundo os imóveis com larvas do Aedes aegypti, transmissor da doença, em comparação ao total de imóveis pesquisados.
Esse índice é dividido em satisfatório, quando está abaixo de 1%; alerta, entre 1% e 3,9%; e risco, quando é maior que 4%. Das 33 Regiões Administrativas, 14 estão com índice de alerta e seis, de risco.
Em dezembro passado, os agentes de vigilância ambiental percorreram diversos imóveis aleatórios para avaliar a situação de infestação de larvas do mosquito transmissor. A pesquisa é feita por amostragem. Alguns imóveis aleatórios foram sorteados para receber a visita da fiscalização.
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Criadouros
O boletim de Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti no Distrito Federal (LIRAa), realizado a partir dos resultados colhidos no período de 6 a 12 de dezembro, indicou que, dos 26.572 imóveis em todas as Regiões Administrativas visitados, 544 continham larvas do Aedes. Em alguns deles, registra a pasta, com mais de um tipo de depósito com larvas.
Em 2021, os casos de dengue no Distrito Federal apresentaram queda, em comparação com os dados de 2020. Houve redução de 68%.
“Isso contribui para a adoção de medidas de prevenção e de controle das doenças. Com esses dados, traçamos ações específicas para as regiões, entendendo, inclusive, o comportamento do mosquito nessas localidades”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins.
Divino Valero ressalta que a população é agente indispensável nessa luta e que a participação dos moradores é fundamental para evitar o crescimento de mais casos da doença do mosquito.
“É de suma importância que as pessoas entendam que qualquer recipiente, por menor que seja, se não for descartado corretamente, deixado ao ar livre e acumulando água, pode se tornar depósito dos ovos do mosquito. Quando os ovos encontram a água e eclodem, em até 10 dias temos o mosquito adulto, é um ciclo muito rápido. Por isso, que observem os quintais e não deixem nada que possa acumular água”, afirmou.