Veja imagens da chegada de Bolsonaro ao Comando Militar do Sul
Em Miami, o presidente brasileiro assinou um acordo para o desenvolvimento de projetos militares com os Estados Unidos
atualizado
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Enviado especial a Miami – O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou, neste domingo (08/03), o Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E) em conjunto com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida tem como objetivo abrir caminho para que os dois governos desenvolvam futuros projetos na área militar.
Agora, o acordo – que facilita novas tecnologias de defesa, incluindo espacial e cibernética – precisa passar pelo crivo do Congresso Nacional. Se for aprovado na Casa, será o primeiro projeto da América Latina.
Em imagens, é possível ver o momento da chegada do presidente brasileiro ao Comando Militar do Sul dos EUA, ao som do Hino Nacional. Veja:
Para além da cooperação, o pano de fundo é um orçamento bilionário – quase US$ 90 bilhões – que empresas norte-americanas investem em projetos na área em outros países.
Bolsonaro foi recepcionado pelo almirante Craig Faller, comandante da divisão.
Acompanham Bolsonaro o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, Tenente-Brigadeiro Botelho, e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
Os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araujo, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, também participaram da cerimônia.
Entenda
O RDT&E é um passo inicial para que Brasil e EUA desenvolvam projetos conjuntos na área de Defesa. Ele define e estabelece termos e condições gerais que deverão ser aplicados ao início, condução e gerenciamento de atividades de pesquisa, desenvolvimento, teste e avaliação.
A medida poderá ampliar o acesso da Base Industrial de Defesa ao mercado americano, bem como a formalização de outros pactos no setor, reduzindo processos burocráticos no comércio de produtos do segmento entre Brasil e EUA.
Além de ampliar a entrada brasileira no mercado dos EUA, o acordo poderá facilitar a entrada de produtos brasileiros em outros 28 países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), grande parte dos quais têm acesso ao fundo americano de Defesa.