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Coronavírus: Bolsonaro diz que assinará MPs totalizando R$ 200 bi

Serão, no total, quatro MPs. Além disso, ele prometeu que irá sancionar, também nesta quarta-feira, o “coronavoucher”

atualizado

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Fotos: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Fotos: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que vai sancionar, ainda nesta quarta-feira (01/03), a ajuda de R$ 600, aprovada pelo Congresso para as pessoas mais vulneráveis. Esse auxílio ficou conhecido como “coronavoucher”.

Aprovada na segunda-feira (30/03), a proposta ainda não foi sancionada pelo presidente. O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM), disse que o auxílio deve começar a ser pago no dia 16 de abril, ao que ele foi amplamente criticado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“Obviamente estamos juntos na busca de um futuro melhor para o nosso país. No dia de hoje, anunciaremos a sanção do projeto emergencial”, disse o presidente em rápido pronunciamento no Palácio do Planalto.

“No dia de hoje, anunciaremos também a sanção do projeto do auxílio emergencial, onde 54 milhões pessoas serão atingidas, a um custo de aproximadamente R$ 98 bilhões para o Tesouro, aquele auxílio de R$ 600 por três meses, podendo chegar a R$ 1.200”, prosseguiu.

De hoje para amanhã, Bolsonaro informa que haverá três medidas provisórias. A primeira é a trabalhista, que visa a manutenção de empregos, com a previsão de R$ 58 bilhões de gastos.

Outra MP é de crédito para manutenção de empregos, também na ordem de R$ 34 bilhões. Nesse ponto, as fontes serão diferentes.

E a última MP, em apoio a estados e municípios, criará fundo de participação de municípios e de Estados. É um socorro emergencial em que estão previstos por parte da União R$ 16 bilhões.

“Duas ondas”
Os valores anunciados referem-se ao que o governo planeja gastar com uma “rede de proteção” nos próximos três meses. No entanto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo prevê uma crise em “duas ondas”. Ele apontou que a primeira delas será o impacto na saúde. A segunda fase, na classificação do ministro, será consequência da desarticulação econômica.

“O presidente nos chamou a atenção que são duas ondas. A primeira é essa onda de saúde. Há uma outra onda também que é essa desarticulação econômica que nos ameaça. Então, o presidente está lançando justamente esta camada de proteção, de renda básica para 54 milhões de brasileiros para eles se defenderem e viverem durante esse primeiro período”, explicou o ministro, ao participar do pronunciamento ao lado do presidente.

“Dessa forma isso é para que eles possam ter recursos nestes três primeiros meses de enfrentar essa primeira onda”, disse o ministro.

“O presidente nos pediu que lançassemos uma camada de proteção para os informais, que foi ampliada para microemprendendores e para alguns formais que possam sofrer o impacto da crise”

Ataque a governadores
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) postou vídeo atacando os governadores e prefeitos que estão promovendo o distanciamento social como forma de combater a disseminação do novo coronavírus.

Bolsonaro foi às redes sociais logo no início da manhã desta quarta-feira (01/04) e compartilhou um vídeo de um trabalhador que reclama da falta de movimento no Ceasa de Belo Horizonte (MG).

“A culpa disso aqui é dos governadores. Porque o presidente da República está brigando incessantemente para que haja uma paralisação responsável”, explicou o autor do vídeo-selfie.

Mais tarde, entretanto, o próprio Ceasa negou que estaria com problemas de abastecimento. “Está funcionando normalmente, com exceção de algumas poucas restrições”, informou a presidência do Ceasa, em conversa com o Metrópoles.

Na sequência, o presidente apagou o vídeo com os ataques aos chefes dos executivos locais com informações falsas sobre o suposto desabastecimento.

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