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“Não há crise”, diz Bolsonaro sobre coronavírus e queda na bolsa

Segundo o presidente, a baixa registrada na bolsa acontece “esporadicamente”. A última vez que houve um declínio tão grande foi em 1998

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Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Enviado especial a Miami (EUA) – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma cobrança como “cidadão” para que o preço dos combustíveis sejam reduzidos nas bombas dos postos de gasolina no Brasil. No último domingo (08/03), como resultado de uma disputa econômica entre Rússia e Arábia Saudita e do coronavírus, o preço do petróleo teve uma queda brusca de 30%.

Esse valor, entretanto, não significa que, necessariamente, o preço pago pelos consumidores será reduzido de forma equânime. Isso porque o petróleo, antes de tornar-se combustível e chegar nos tanques dos automóveis, passa por refinarias, distribuidores e, enfim, chega aos postos de gasolina.

A queda no valor do óleo gerou desconfiança dos mercados globais e uma queda intensa nas bolsas de valores mundo afora. No Brasil, o principal índice da bolsa, o Ibovespa, registrou queda de mais de 12% – a maior desde 1998 e uma das mais altas do mundo, atrás apenas de países como a Grécia, que recuou 13%.

Diante desse cenário, foi cogitada a hipótese de haver um aumento da cobrança da Cide, um imposto, sobre os combustíveis. Esse possibilidade, porém, foi rechaçada pelo presidente.

“Zero [possibilidade de aumentar a Cide]. A política da Petrobras segue o preço internacional. Então a gente espera, obviamente, não como presidente, mas como cidadão, que o preço caia nas refinarias e seja repassado ao consumidor na bomba”, disse.

Mais cedo, durante apresentação em seminário de negócios em Miami, o presidente havia defendido que a queda no preço da commodity é melhor que uma eventual alta.

“Obviamente temos um momento de crise, pequena crise”, minimizou, citando, inicialmente, o coronavírus. “E a outra [preocupação], que alguns da imprensa conseguiram fazer uma crise, é a queda do preço do petróleo. Entendo que é melhor cair 30% do que subir 30% o preço do petróleo. Mas isso não é crise”, avaliou.

Bolsonaro, com essa fala, terminou a sua agenda em Miami, onde passou quatro dias. Ele participou, ao lado de quatro ministros, dois senadores, dois deputados – entre eles o seu filho Eduardo – e um governador de uma série de agendas de negócios e parcerias militares. Ele também jantou com o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, em sua residência em Mar-a-lago. Na ocasião, ele disse que tem um bom “relacionamento de direita” com o seu par norte-americano.

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